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No Dia de São Jorge, devoto usa capa e espada no Rio

23 abr 2014 - 07h29
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O porteiro Antônio Brito admira tanto o santo guerreiro que se caracteriza de soldado romano para participar da tradicional cavalgada realizada anualmente na cidade
O porteiro Antônio Brito admira tanto o santo guerreiro que se caracteriza de soldado romano para participar da tradicional cavalgada realizada anualmente na cidade
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação

Nesta quarta-feira, Dia de São Jorge, o porteiro Antônio Brito mostra devoção ao santo guerreiro e atrai atenções na região serrana do Rio de Janeiro. Tudo por conta de sua participação na cavalgada em homenagem ao santo que movimenta as ruas de Nova Friburgo. Antônio não abre mão de desfilar caracterizado de soldado romano, com direito a armadura, túnica, espada, lança e o elmo na cabeça. “Esse era o verdadeiro traje de São Jorge, que tem uma história muito bonita e foi um dos alicerces para o fortalecimento do cristianismo”, diz ele.

Antônio, que é carioca e reside em Nova Friburgo há cinco anos, lembra que seu interesse pela vida do santo começou ainda na infância. “Visitei a Igreja de São Jorge localizada ao lado do Campo de Santana, no Rio, e fiquei fascinado com a imagem e a indumentária do santo. A partir daí, comecei a me interessar por sua vida e pelo período romano”, conta ele acrescentando que também é devoto de outros santos militares como Santo Expedito e São Sebastião.

O visual do devoto prima pelos detalhes, com direito a armadura, túnica, espada e o elmo na cabeça
O visual do devoto prima pelos detalhes, com direito a armadura, túnica, espada e o elmo na cabeça
Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação

A caracterização de Antônio para a cavalgada prima pelos detalhes e recebeu até um nome especial: Drusus Longinus, um soldado da antiga Roma. A túnica foi feita sob encomenda em uma empresa de Brasília que confecciona artefatos medievais e o capacete veio de São Paulo. Os cabelos longos do devoto completam o visual que chama a atenção de adultos e crianças antes, durante e depois da cavalgada. “O pessoal gosta, aprecia e sempre pede para tirar foto comigo na ida e na volta. Até policial já parou para ser fotografado ao meu lado”, diz ele.

Apaixonado pelo período romano, Antônio já participou de várias apresentações ao ar livre de ginasius hípica, um esporte muito popular no passado, quando morava em Guapimirim. Antes de se mudar para Friburgo, ele também marcava presença nas procissões e cavalgadas em homenagem a São Jorge em vários municípios fluminenses. As festas temáticas são outra paixão e onde ele conheceu a esposa Fátima. “Ela me dá todo o apoio nesta minha devoção”, afirma ele, que nesta quarta-feira também participará de missa em ação de graças ao santo.
Fonte: Especial para Terra
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