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Não faltarão recursos para socorrer Angra dos Reis, diz Defesa

6 jan 2010 - 19h02
(atualizado às 19h26)
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Laryssa Borges
Direto de Brasília

Independentemente da extensão dos desastres naturais no município de Angra dos Reis e na região da Baixada Fluminense, o governo diz que não faltarão recursos emergenciais para socorrer as regiões atingidas por chuvas e deslizamentos de terras. A garantia é da secretária nacional de Defesa Civil, Ivone Valente.

angra deslizamento morro da carioca 3-abr (619 e capas)
angra deslizamento morro da carioca 3-abr (619 e capas)
Foto: Roosewelt Pinheiro / Agência Brasil

Apesar de o Ministério da Integração Nacional, responsável pelos investimentos em prevenção de desastres naturais e instância a quem a Defesa Civil é subordinada, ter desembolsado em 2009 apenas 13,89% de todos os recursos reservados para o que o governo classifica como apoio a obras preventivas de catástrofes, a ajuda às prefeituras dos municípios atingidos ocorrerá de forma imediata, dependendo apenas da definição do que será prioridade para as cidades no primeiro momento.

"Não vão faltar recursos para atender as emergências. O que é provável é que obras de maior porte venham ser a atendidas com outras modalidades de recursos, como os do Ministério das Cidades e do Ministério dos Transportes", disse ao Terra Ivone Valente. "Não corre o risco de o dinheiro não sair. Estamos fazendo um esforço conjunto (para auxiliar as regiões afetadas pelos desastres naturais)", disse.

"Estamos aguardando que o governo e as defesas civis municipais e estaduais façam o levantamento de danos", afirmou a secretária de Defesa Civil. Nesta quinta-feira os ministros da Integração, Geddel Vieira Lima, e das Cidades, Márcio Fortes, deverão visitar a cidade de Angra dos Reis para avaliar os estragos e estudar o montante de recursos que deve ser liberado pelo governo federal.

Neste momento, a Defesa Civil está totalmente voltada para a análise de demanda de projetos para ver eventuais transferências de recursos, para os estudos dos termos de compromissos dos prefeitos e para o acompanhamento de novos pedidos de ajuda e de reconhecimento de situações de emergência.

Fonte: Redação Terra
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