SC tem maior esperança de vida no País; pior expectativa é no MA
Dados do IBGE mostram que as mulheres catarinenses vivem até 79,9 anos, em média
As mulheres que nascem em Santa Catarina têm a maior expectativa de vida do País, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, baseado em informações do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As catarinenses nascem com a perspectiva de viver 79,9 anos, ajudando a elevar a esperança de vida no estado da região Sul do País, que chega a 76,8 anos. Os homens de Santa Catarina têm expectativa de vida um pouco menor, de 73,7 anos ao nascer.
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O Distrito Federal surge, em seguida, com expectativa de vida de 76,2 anos. Entre as mulheres do DF, a perspectiva de vida chega a 79,7 anos; entre os homens, fica em 72,5 anos. Em São Paulo, a esperança de vida é de 76 anos (79,2 anos para mulheres, e 72,6 entre os homens). Já no Rio Grande do Sul, fica em 75,9 anos, sendo que entre as mulheres alcança 79,1 anos, e entre os homens, não passa de 72,5 anos.
Por outro lado, os homens que nascem em Alagoas têm o menor tempo de perspectiva de vida, não passando dos 64,6 anos. Com isso, o estado nordestino apresenta a menor expectativa do país (69,2 anos). Entre as mulheres, a esperança de vida em Alagoas chega a 74 anos. No Maranhão, a perspectiva de vida da população é a mais baixa do País, ficando em 68,7 anos. Entre os homens, não passa de 65 anos, e alcança 72,8 anos no grupo feminino.
No Piauí, a expectativa de vida também é baixa, ficando em 69,8 anos. Entre os homens, é bem modesta (66,1 anos), e entre as mulheres, chega a 73,8 anos. Em 1980, o cenário era um pouco diferente. Santa Catarina tinha a terceira maior expectativa de vida do País, que chegava a 66,6 anos, atrás do Distrito Federal (66,8 anos) e Rio Grande do Sul (67,8 anos).
O Maranhão, que tinha a pior perspectiva em 2010, tinha esperança de vida de 57,5 anos em 1980, acima da Paraíba (57 anos), Pernambuco (56,7 anos) e Alagoas, cuja expectativa de 55,7 anos era a pior daquela época.
