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Mudança dá o tom dos discursos de Luiz Henrique e Renan

Candidatos à Presidência do Senado Federal discursaram antes da votação que define quem assume o cargo

1 fev 2015 - 18h00
(atualizado às 18h00)
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<p>Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) tenta reeleição à presdiência do Senado Federal</p>
Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) tenta reeleição à presdiência do Senado Federal
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Os nomes dos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e de Luiz Henrique (PMDB-SC) foram registrados oficialmente, após a cerimônia de posse dos novos 27 senadores, para concorrer à Presidência do Senado Federal. Em seu discurso ao plenário, o catarinense optou por destacar a necessidade da mudanças. Disse que, se eleito, não fará “indicação de ministros e para cargos de empresas”. Renan, que pleiteia um segundo mandato, fez um discurso voltado aos parlamentares e falou em algumas vezes diretamente ao seu concorrente. “Quando as ruas sacudiram o país senador Luiz Henrique, foi o Senado que deu a resposta. Votamos uma série de matérias urgentes”, disse.

Como Renan é o atual presidente do Senado, coube ao primeiro vice-presidente, senador Tião Viana, conduzir os seção que escolherá aquele que comandará 55º legislatura do Senado. As candidaturas de Renan e de Luiz Henrique foram registradas pelos senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE) e Lídice da Mata (PSB-BA), respectivamente.

Em seu discurso de candidato, Luiz Henrique destacou a necessidade de mudança na forma como a política tem sido praticada no país, em especial a necessidade de reformas política, fiscal e tributária. “O sentimento de mudança vem das ruas e ronda os corredores do Congresso. Mudanças políticas, econômicas e sociais”.

<p>Luiz Henrique (PMDB-SC) lançou candidatura "avulsa" à presidência do Senado</p>
Luiz Henrique (PMDB-SC) lançou candidatura "avulsa" à presidência do Senado
Foto: Moreira Mariz / Agência Senado

O senador ligado ao grupo dissidente do PMDB ressaltou que o desafio do Congresso “é imenso, para superar a crise do país. Será necessário grande comprometimento de todos”, disse o candidato. “Percebo que senadoras e senadores querem que as tarefas legislativas sejam compartilhadas democraticamente. Ouvindo a maioria e respeitando a minoria”, acrescentou ele ao destacar a necessidade de o Legislativo avançar "nas reformas política fiscal e tributária há tanto tempo adiada”.

Renan Calheiros, defende avanços do Senado nos últimos dois anos em esteve sob seu comando e defendeu a “harmonia e independência” dos poderesFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Já Renan Calheiros defendeu a “harmonia e independência” dos poderes e que as reformas política e tributária sejam colocadas em pauta. “Renovar é um verbo. Não é um nome. As reformas são nossos maiores desafios. Precisamos aprovar a reforma política e criar critérios claros para que as campanhas não sejam alvos de suspeitas”, disse o candidato à reeleição. Ele fez um discurso voltado aos parlamentares e dirigiu-se, algumas vezes, diretamente ao seu concorrente. “Quando as ruas sacudiram o país senador Luiz Henrique, foi o Senado que deu a resposta. Votamos uma série de matérias urgentes”.

Renan disse, ainda, que "para evitar a desmoralização e corrigir o desgaste da política, a única ação cabível é votar a reforma [política]. E é inadiável colocar também na agenda a reforma tributária”.

A votação para a Presidência do Senado será secreta e em cédulas de papel.

Agência Brasil Agência Brasil
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