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MST ocupa prédio da Caixa em protesto contra ajuste fiscal

Os manifestantes protestaram na Avenida Paulista em oposição aos cortes no Ministério das Cidades

29 mai 2015 - 16h50
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MST ocupa saguão do prédio da Caixa Econômica Federal na Avenida Paulista, em São Paulo
MST ocupa saguão do prédio da Caixa Econômica Federal na Avenida Paulista, em São Paulo
Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) promoveu nesta sexta-feira (29) a ocupação do saguão dos prédios onde funcionam centros administrativos da Caixa Econômica Federal na Avenida Paulista, região central da capital. Os manifestantes protestaram contra o ajuste fiscal do governo, em especial os cortes no Ministério das Cidades. “O corte de R$ 70 bilhões em gastos atinge diretamente as políticas sociais e o Minha Casa, Minha Vida tem sido o mais atingido”, destacou uma das coordenadoras do movimento, Jussara Basso.

O grupo se concentrou no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo e, carregando faixas e cartazes, fez uma caminhada de dois quarteirões até os prédios onde estão os escritórios da Caixa. Após a ocupação, que durou poucos minutos, foi feita uma assembleia na área externa dos edifícios.

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Os militantes pedem o lançamento da terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida.  “Foi anunciado várias vezes e não foi lançado. O programa precisa ser lançado para a construção de moradias”, defendeu Jussara. A ação marca a adesão do MTST a série de manifestações feitas por sindicatos e movimentos sociais hoje contra o ajuste fiscal e o projeto de lei que regulamenta as terceirizações.

Protesto é contra cortes do governo em programas sociais
Protesto é contra cortes do governo em programas sociais
Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press

Mais cedo, também na Avenida Paulista, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) interrompeu o trânsito em frente a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). “Nós estamos tentando há muito tempo que o Congresso Nacional tenha mais respeito pelos trabalhadores. O PL [projeto de lei] 4330/04 não regulamenta a terceirização, ao contrário, precariza a terceirização e o Congresso Nacional não abre diálogo conosco”,  disse o secretário-geral da UGT, Canindé Pegado.

Parte das agências bancárias da região central da capital paulista não abriu, como parte da agenda de mobilizações. “Os terceirizados bancários recebem salários 70% mais baixos que a média da categoria, com carga horária mais alta e sem a maioria dos direitos conquistados em muitos anos de luta”, ressaltou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira.

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Agência Brasil Agência Brasil
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