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6º ato do MPL passa por casa de Haddad e termina na Alesp

Concentração foi no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, onde assembleia decidiu o trajeto a ser seguido

29 jan 2015 - 19h28
(atualizado às 21h46)
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Segundo o MPL, cerca de 5 mil ativistas participam do ato. A Polícia Militar contabilizou 1 mil pessoas, entre eles, 40 integrantes do grupo Black Bloc
Segundo o MPL, cerca de 5 mil ativistas participam do ato. A Polícia Militar contabilizou 1 mil pessoas, entre eles, 40 integrantes do grupo Black Bloc
Foto: Leonardo Benassatto / Futura Press

O Movimento Passe Livre (MPL) começou, no final da tarde de hoje (29), a sexta manifestação contra o aumento da tarifa do transporte público (trem, metrô e ônibus) em São Paulo. O aumento, de R$ 3 para R$ 3,50, passou a vigorar no último dia 6. “Agora é de três para baixo” é a frase estampada nas faixas do movimento, que pressiona prefeitura e Estado a adotarem o transporte coletivo gratuito para todas as pessoas.

“O prefeito Haddad e o governador Alckmin decretaram mais um aumento das tarifas. Deslocar-se pela cidade, algo pelo qual não deveríamos ter que pagar nada, passa a custar R$ 3,50 - e para quem pega metrô e ônibus, vai para R$ 5,45. Nas linhas do Emtu (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano), o aumento de 16% leva a tarifas estratosféricas”, informa, em nota, o movimento.

Ativistas saíram em passeata às 18h20 com destino à casa do prefeito Fernando Haddad
Ativistas saíram em passeata às 18h20 com destino à casa do prefeito Fernando Haddad
Foto: Fernando Zamora / Futura Press

A concentração da manifestação desta quinta-feira ocorreu no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Os ativistas saíram em passeata às 18h20 com destino à casa do prefeito Fernando Haddad, na região da Avenida Paulista. Depois, a marcha seguirá para a Avenida 23 de Maio e se encerrará próximo à Assembleia Legislativa.

Policiais criam barreira em frente à casa do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, na rua Afonso de Freitas, no bairro do Paraíso
Policiais criam barreira em frente à casa do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, na rua Afonso de Freitas, no bairro do Paraíso
Foto: Debora Melo / Terra

Antes de começar o protesto, o MPL fez uma assembleia para decidir o trajeto.

A polícia não permitiu, nas manifestações anteriores, que a marcha passasse pela Avenida Paulista em razão da construção de uma ciclovia no local. Segundo a PM, os tapumes, pedras e demais materias utilizados na obra podem representar risco em um eventual conflito.

Manifestantes levaram uma catraca para o 6º ato contra o aumento da tarifa
Manifestantes levaram uma catraca para o 6º ato contra o aumento da tarifa
Foto: Fernando Zamora / Futura Press

Segundo o MPL, cerca de 10 mil ativistas participam do ato. A Polícia Militar contabilizou 1 mil pessoas, entre eles, 40 integrantes do grupo Black Bloc, com escudos e pedaços de madeira. 

SP: grupo queima catraca em frente ao Theatro Municipal:

A última manifestação do MPL, na terça-feira (27), terminou de forma pacífica. No entanto, após a dispersão do ato, bombas de gás lacrimogênio foram lançadas pela PM dentro da Estação Faria Lima do metrô. Passageiros, inclusive crianças, foram atingidas e precisaram ser atendidas pelo serviço médico do metrô. Na correria, vidraças foram quebradas. A polícia alegou que havia pessoas com a intenção de pular a catraca e impedindo a passagem de outros passageiros. A ação da polícia interditou a estação por quase uma hora.

Agência Brasil Agência Brasil
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