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Ministros e senador do PSDB pedem ao STF acesso a delação

Edinho Silva, Aloizio Mercadante e Aloysio Nunes teriam sido citados em delação do presidente da UTC, Ricardo Pessoa

29 jun 2015 - 21h47
(atualizado às 21h50)
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Os ministros Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), entraram nesta segunda-feira (29) com pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para terem acesso ao acordo delação do presidente da UTC, Ricardo Pessoa, investigado na Operação Lava jato.

Ricardo Pessoa fez acordo de delação premiada na Lava Jato
Ricardo Pessoa fez acordo de delação premiada na Lava Jato
Foto: Reprodução

Os documentos foram protocolados no Supremo após a divulgação de reportagem da revista Veja, veiculada no último fim de semana. Segundo a publicação, Pessoa teria citado, em acordo de delação premiada, o nome de 18 pessoas que receberam contribuições dele.

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Após a divulgação, Edinho Silva e Mercadante negaram ter recebido doações ilegais, em dinheiro, do empreiteiro. Pessoa ficou preso durante quatro meses pelas investigações da Lava Jato.

Edinho Silva, que atuou como tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014, confirmou que recebeu R$ 7,5 milhões, mas ressaltou que em doações lícitas, conforme prevê a legislação.

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, confirmou que recebeu dois pagamentos de R$ 250 mil, da UTC e da Constran, para sua campanha ao governo de São Paulo, em 2010. Disse, no entanto, que os valores foram recebidos de forma legal e declarados à Justiça Eleitoral, que aprovou a prestação de contas. A direção do PT também reafirmou que todas as doações recebidas pelo partido são legais e registradas na Justiça Eleitoral.

O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) reconhece que recebeu a quantia para a sua campanha eleitoral ao Senado, em 2010. Ele afirmou que o valor foi legalmente declarado à Justiça Eleitoral. O senador disse que não conhece o empreiteiro e que não tem nada a esconder. “Nunca fui procurado por Ricardo Pessoa, nem antes e nem depois da campanha, para patrocinar pleitos junto à Petrobras, uma vez que, entre outras razões, é pública e notória a minha frontal oposição ao governo petista, à sombra do qual esse senhor prosperou".

Agência Brasil Agência Brasil
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