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Ministra: Marcha das Mulheres é 'luta contra globalização da indiferença'

Eleonora Meninucci discursou na abertura do 9º Encontro Internacional da Marcha Mundial das Mulheres, em São Paulo

26 ago 2013 - 19h54
(atualizado em 27/8/2013 às 14h16)
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A ministra da Secretaria de Politica para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, afirmou que a Marcha Mundial das Mulheres é uma "luta contra a globalização da indiferença". Menicucci participou do primeiro dia do 9º Encontro Internacional que reuniu 1,6 mil mulheres de 45 países no Memorial da América Latina, em São Paulo, nesta segunda-feira. O evento se estenderá até sábado, quando as mulheres farão uma manifestação na avenida Paulista.

Ministra participou da abertura do evento ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (esq.), e do prefeito Fernando Haddad (dir.)
Ministra participou da abertura do evento ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (esq.), e do prefeito Fernando Haddad (dir.)
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

"Sabemos que a marcha é muito forte, mas sabemos também que a luta mundial é muito mais difícil. É dura porque é uma luta contra a globalização da indiferença, do individualismo, do egoísmo, deixando de lado a solidariedade, o sentimento de coletivo e o respeito fundamental por aquela ou aquele que não é igual a nós. Se não respeitamos a diferença, não respeitamos o outro, e isso é fundamental. Não precisamos dessa globalização, precisamos de outra", afirmou a ministra.

Menicucci falou ainda sobre a importância de o Brasil receber um evento a favor da liberdade e igualdade das mulheres em todo o mundo. "Receber as militantes da Marcha Mundial de Mulheres tem um significado muito grande, de democracia, de como o Executivo nacional dialoga permanentemente com a sociedade civil e os movimentos sociais."

Ao falar da Lei Maria da Penha, que completou sete anos neste mês, a ministra ressaltou a "intolerância" com agressores e disse que o governo federal se empenha para continuar impedindo que a violência doméstica continue.

"Nosso governo tem como ponto de partida, de entrada, de chegada e ponto de movimento a intolerância abaixo de zero com qualquer tipo de descriminação, opressão e violência. Não toleramos a injustiça e os injustos. Por isso que temos uma política de Estado muito forte", explicou.

A ministra elogiou ainda Dilma Rousseff e afirmou que "nasceu na sociedade civil e nos movimentos sociais" ao lado da presidente da República. "Sempre fui feminista e tenho orgulho de estar ministra da primeira presidente mulher da história do Brasil. Uma mulher que tem uma trajetória de vida que nos orgulha e a única que teve a coragem de instaurar a Comissão da Verdade. Essa mulher sabe o que é a dor de lutar. Ela sabe quantos e quantas não puderam ver este momento dela ser enfaixada como presidente da República porque sequer seus corpos foram entregues às suas famílias", disse.

Fonte: Terra
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