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MediaON

MediaOn: Machinima estuda modelo de assinatura para vídeos

4 dez 2012 - 22h52
(atualizado às 23h20)
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Thiago Tufano
Vagner Magalhães
Direto de São Paulo

Abertura do MediaOn 2012 contou com a presença do co-fundador da norte-americana Machinima, Philip DeBevoise
Abertura do MediaOn 2012 contou com a presença do co-fundador da norte-americana Machinima, Philip DeBevoise
Foto: Bruno Santos / Terra

Durante a abertura da 6ª edição do MediaOn - Seminário internacional de jornalismo online -, em São Paulo, o co-fundador da norte-americana Machinima, rede de entretenimento de vídeo para os jogadores de games, Philip DeBevoise, afirmou que a empresa não descarta criar pacotes ou sistema de assinaturas. Hoje, a rede é totalmente gratuita.

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"Atualmente a rede tem acesso livre, mas temos muitos anunciantes. Podemos oferecer algum pacote de conteúdo que seja bastante singular, com um modelo de assinatura ou de pacote. Nada, na verdade, está fora de cogitação", disse ele.

A Machinima tem mais de 2 bilhões de vídeos vistos mensalmente e é o canal número 1 de entretenimento de todos os tempos no YouTube, criando um novo paradigma na indústria de mídia. De acordo com DeBevoise, a programação atual cobre jogos, entretenimento, ficção científica, entre outros. "Temos seriados, traillers de filmes que podem ser acessados todos os dias e tem a ver com a cultura dos jogos", disse ele.

Segundo Philip, a parceria com o YouTube, fechada em 2007, permitiu um renascimento dos vídeos curtos. "Estamos produzindo e distribuindo filmes de boa qualidade. Também investimos em produção. Como qualquer rede, nós temos projeções de como capitalizar. Procuramos patrocínio para a programação", afirmou ele.

Philip DeBevoise falou ainda a respeito do sucesso do canal no Brasil. Segundo ele, são 14 milhões de visitas por mês. "A audiência aqui no Brasil vai incrivelmente bem e estamos muito empolgados com os novos projetos nas línguas portuguesa e espanhola para a América Latina que estão sendo feitos. Sei que isso ainda vai melhorar muito".

Quando questionado sobre o principal objetivo da empresa no panorama global, Philip disse que a Machinima trabalha com a voz do público. "É um canal de entretenimento de ótima qualidade. Nossa audiencia é ótima e queremos refletir a voz da nova geração da internet. Todo mundo gosta de vídeo games, mas também gosta de séries de TV, de ação, ficção. As pessoas gostam de ver filmes e televisão", completou.

Junto com a 6ª edição do MediaOn ocorre o 4º Seminário Internacional Rumos Jornalismo Cultural. Os eventos irão discutir o jornalismo e a comunicação no século 21 e como o novo jornalista se comporta - ou deveria se comportar - diante dos fenômenos causados pelas redes sociais, colaboração e mobilidade. Os encontros são promovidos pelo Terra, maior empresa latino-americana de mídia digital, e o Itaú Cultural até a próxima sexta-feira. Em 2012, o evento conta ainda o apoio da Online News Association, dos Estados Unidos.

O seminário é aberto a jornalistas, profissionais de mídia e publicidade, executivos, pesquisadores e estudantes e será transmitido ao vivo pelo Terra na web, em celulares e tablets. O MediaOn reúne anualmente profissionais do Brasil e do mundo para discutir grandes temas do setor como o futuro da mídia, o impacto das novas tecnologias e como mercado de notícias em geral está lidando com as mudanças radicais no meio. Nas últimas edições, contou com profissionais de veículos como BBC, New York Times, CNN, Globo, Facebook, The Guardian, Pro-Publica, Google, Microsoft, Clarín, Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo e Abril, além de agências, anunciantes e especialistas.

Fonte: Terra
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