Com o tema Quebre o Silêncio, a terceira edição da Marcha das Vadias de São Paulo ocupou neste sábado as ruas do centro da cidade incentivando as mulheres a denunciar a violência a que são submetidas.
A polícia não estimou o número de participantes. A passeata, que partiu da Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, chegou a ocupar cinco quarteirões da Rua Augusta, a caminho da Praça Roosevelt, onde o ato terminou.
Portando faixas e cartazes, os manifestantes, em sua maioria mulheres, pediram autonomia sobre seus próprios corpos e rechaçaram a ideia de que a roupa ou o comportamento justifiquem violência contra elas.
"A gente quer mostrar que as mulheres são livres, que a palavra vadia significa liberdade. Queremos mostrar para homens e mulheres machistas que nós temos nosso lugar e somos iguais aos homens. Há de haver esse respeito. A gente tem de sair na rua com a roupa que quiser", disse Luana Rodrigues Silva.
Na manifestação foram distribuídos "cartões de emergência" às mulheres, que podem ser levados na carteira, com telefones de delegacias especializadas em crimes contra a mulher, do hospital Pérola Byington - que atende pessoas em situação de violência sexual - e da central de atendimento à mulher (180).
"O ideário disseminado pelo patriarcado ensina que vadia é uma mulher vulgar, promíscua, que não esconde seus desejos sexuais e que isso é algo negativo. Que existem mulheres para se casar e mulheres para fazer sexo. A palavra vadia é usada para ofender e depreciar a imagem da mulher. Por isso o termo foi apropriado pelo movimento visando ressignificá-lo", dizia texto distribuído pelos organizadores.
Além de São Paulo, outras 13 cidades do País recebem neste final de semana a Marcha das Vadias, dentre elas sete capitais: Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, São Luiz e Aracaju.
A origem
O protesto teve origem no Canadá e se espalhou pelo mundo. Conhecido como ‘SlutWalk’, ele é realizado neste sábado em diversas cidades do Brasil. O movimento ‘SlutWalk’ começou em Toronto, no Canadá, quando alunos de uma universidade resolveram protestar depois que um policial sugeriu que as estudantes do sexo feminino deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de abuso sexual ou estupro.
Polícia Militar de São Paulo escoltou os manifestantes da 3ª Marcha das Vadias
Foto: J. Duran Machfee / Futura Press
Manifestantes gritaram e protestaram contra os abusos sofridos pelas mulheres
Foto: J. Duran Machfee / Futura Press
Jovens vestindo apenas sutiã ou com os seios pintados carregam cartazes com palavras de ordem
Foto: J. Duran Machfee / Futura Press
Em Belo Horizonte (MG), a marcha reuniu centenas de pessoas na região central da cidade
Foto: Mariela Guimarães/O Tempo / Futura Press
Com cartazes, jovens cobram o fim do preconceito com as mulheres
Foto: Mariela Guimarães/O Tempo / Futura Press
No Recife (PE), a marcha partiu da praça do Derby até a praça do Diário, na região central
Foto: Joffre/AImagem / Futura Press
Centenas de pessoas acompanharam a manifestação na capital de Pernambuco
Foto: Joffre/AImagem / Futura Press
Em Porto Alegre, as mulheres saíram às ruas com os seios à mostra
Foto: Daniel Favero / Terra
Homems também participaram da Marcha das Vadias na capital gaúcha
Foto: Daniel Favero / Terra
Mulheres protestaram contra a violência e o machismo
Foto: Daniel Favero / Terra
Seios à mostra foram a marca da Marcha das Vadias em Porto Alegre
Foto: Daniel Favero / Terra
Manifestantes tomaram uma das principais avenidas da capital gaúcha
Foto: Daniel Favero / Terra
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres
Foto: Daniel Favero / Terra
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres
Foto: Daniel Favero / Terra
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres
Foto: Daniel Favero / Terra
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres
Foto: Daniel Favero / Terra
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres
Foto: Daniel Favero / Terra
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres
Foto: Daniel Favero / Terra
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres
Foto: Daniel Favero / Terra
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres
Foto: Daniel Favero / Terra
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres
Foto: Daniel Favero / Terra
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres
Foto: Solange Campello / vc repórter
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres
Foto: Solange Campello / vc repórter
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres
Foto: Solange Campello / vc repórter
Em Porto Alegre, milhares de manifestantes protestaram neste domingo contra o machismo e violência contra as mulheres