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Maranhão: Dilma visita estado onde foi mais votada

Com popularidade em baixa, presidente vai ao Maranhão para a entrega de unidades habitacionais e inauguração do Terminal de Grãos

10 ago 2015 - 12h34
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Pode até ter sido um mero acaso o curto espaço de tempo entre a afirmação de que ninguém tiraria a “legitimidade que o voto lhe deu” e uma viagem ao Maranhão, logo na semana seguinte. Mas também pode ser que não.

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Com popularidade em baixa, Dilma Rousseff faz visita ao estado que mais lhe rendeu votos nas duas eleições para presidente
Com popularidade em baixa, Dilma Rousseff faz visita ao estado que mais lhe rendeu votos nas duas eleições para presidente
Foto: ap

Na última vez em que Dilma Rousseff (PT) visitou o Estado, a chefe do Executivo Estadual era Roseana Sarney (PMDB). Ela não veio ao Estado para pedir votos para governador. A tranquilidade da candidata do PT era confirmada pelo fato de os dois principais candidatos ao governo declararem ter o apoio do Planalto.

De lá para cá muita coisa mudou no Estado comandado por um grupo que, até 2015, em apenas cinco teve um candidato da oposição, no Palácio dos Leões, sede do Governo do Estado.

José Sarney (PMDB) protagonizou um “vazamento”, depois de uma gravação mostrar que o ex-presidente do Senado e da República preferia ver Aécio Neves (PSDB).

O Maranhão perdeu seus representantes na Esplanada. A passagem de Gastão Vieira (PMDB) pelo Turismo não sofreu nenhuma denúncia que tenha se confirmado como irregularidade. O mesmo não se pode dizer de Edison Lobão (PMDB), afinal a Petrobrás tem gestão feita majoritariamente pelas Minas e Energia. Ele próprio e Roseana Sarney teriam sido citados como beneficiários de um esquema cuja investigação resultou na “Lava Jato”.

A chegada ao estado, agora governado por Flávio Dino (PCdoB), não deixa de ser uma tentativa de retomada de sua popularidade. No Maranhão, em 2010 e também em 2014 quase 80% dos eleitores maranhenses escolheram Dilma para presidente.

Ela vem para entregar um conjunto habitacional com 3 mil residências no Distrito Industrial de São Luís, capital maranhense.

Sobre o Terminal de Grãos, o material distribuído pela Secretaria de Comunicação do Governo do Estado diz que "é um projeto estruturante que contempla a infraestrutura do Porto do Itaqui para recepção de grãos com o compartilhamento dos berços 103 e 100, na primeira e segunda fase, respectivamente. Sendo um consórcio formado pela CGG Trading, Glencore, NovaAgri (do fundo Pátria) e o Consórcio Crescimento (formado pela francesa Louis Dreyfus Commodities e pela Amaggi), o Tegram conta com modais ferroviários e rodoviários para receber a produção de grãos. O terminal tem a perspectiva de equilibrar o escoamento da produção em relação à logística atual centralizada nos portos do Sul-Sudeste. Com quatro armazéns, o Terminal tem capacidade de armazenagem estática de 500 mil toneladas de grãos (125 mil toneladas cada) e capacidade de movimentação de 5 milhões de toneladas ao ano; outros 5 milhões de toneladas serão acrescidos na segunda fase, quando o terminal terá mais um berço para atracação, com previsão de operar em 2017".

Dilma Rousseff fica no Maranhão por menos de seis horas. Segundo sua assessoria especial, a presidente, que chegou ao estado antes das 11h, irá embora por volta das 15h30.

Fonte: Terra
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