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Maioria em Santa Maria sofreu intoxicação, diz Ministro

27 jan 2013 - 19h31
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A intoxicação respiratória foi a principal causa das mortes no incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), informou neste domingo em coletiva o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Ao menos 231 pessoas morreram na tragédia da madrugada de domingo, segundo autoridades. O fogo teria começado, segundo testemunhas, por sinalizadores acendidos pela banda que tocava na casa noturna.

A intoxicação causada pela fumaça também é a causa da maioria das 92 internações das vítimas que estão nos hospitais de Santa Maria. "Uma minoria", segundo Padilha, sofreu queimaduras graves.

O ministro disse que 14 das vitimas com queimaduras foram enviadas a hospitais especializados em Porto Alegre, e outras 11 ainda devem ser transferidas à capital do Estado, Porto Alegre.

Segundo Padilha, 20 equipes darão apoio médico e psicológico às famílias das vítimas.

"É triste imaginar que eram jovens se divertindo. Daremos apoio para aliviar o sofrimento e salvar as vidas que pudermos", afirmou o ministro.

Inquérito sobre 'tragédia brutal'

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, disse que um inquérito policial vai apurar as circunstâncias do incêndio - inclusive os relatos de que episódios de pirotecnia teriam ocorrido mais de uma vez na casa noturna.

"É uma tragédia brutal que está acontecendo em Santa Maria; é brutal para o país e para o Estado", declarou Genro, segundo a Agência Brasil.

A presidente Dilma Rousseff antecipou sua volta do Chile neste domingo e viajou a Santa Maria, onde visitou vítimas hospitalizadas e confortou parentes de pessoas que estavam na boate.

"Nesse momento de tristeza, estamos juntos. E necessariamente iremos superar, mantendo a tristeza", disse antes a presidente em um pronunciamento.

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