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Luciana Genro chama Richa de Hitler após ato de professores

Em nome do Psol, Genro classificou a ação da PM como inaceitável e prestou solidariedade à categoria

30 abr 2015 - 07h05
(atualizado às 08h24)
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Luciana Genro divulgou um vídeo protestando contra a ação da PM em Curitiba
Luciana Genro divulgou um vídeo protestando contra a ação da PM em Curitiba
Foto: Reprodução

A ex-candidata à presidência, Luciana Genro (Psol), divulgou nessa quinta-feira em seu perfil no Facebook uma mensagem na qual chama o governo do Paraná, Beto Richa (PSDB), de Hitler do Paraná. A publicação veio acompanhada de um vídeo no qual a política critica duramente a ação da Polícia Militar em Curitiba diante de um protesto de professores. No ato, mais de 150 manifestantes ficaram feridos no que foi chamado por ela de um “massacre”.

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Segundo Luciana Genro, a ação da PM é “inaceitável”. “Essa repressão brutal só vai aumentar ainda mais o ânimo de luta dos professores, que com certeza terão o apoio da população do Paraná diante dessa brutalidade em defesa da educação, em defesa do direito dos professores”, disse.

Foto: Reprodução

A ex-presidenciável se manifestou em nome do partido e prometeu solidariedade à causa dos professores. A prefeitura de Curitiba também questionou a ação policial, classificando o bloqueio feito pelos militares como “abusivo”.

Fora Beto Richa, o Hitler do Paraná!

Posted by Luciana Genro on Quarta, 29 de abril de 2015

Protesto e confronto

A direção do Sindicato dos Professores do Paraná (APP-Sindicato) classificou como “truculenta” a ação da Polícia Militar (PR) do estado durante protesto da categoria e de outros servidores estaduais contra o projeto de lei que altera a previdência do estado. Segundo o sindicato, participaram do protesto 20 mil pessoas. A PM não divulgou o número de manifestantes.

De acordo com Luiz Fernando Rodrigues, da direção do sindicato, tudo começou quando os deputados estaduais decidiram seguir com a votação do projeto. “Quando nós anunciamos que o governo não havia aceitado tirar o projeto, houve uma revolta muito grande, e (os manifestantes) tentaram avançar sobre a cerca. Imediatamente, o batalhão de choque, a mando do secretário (de Secretário do Paraná, Fernando Francischini) veio com todo seu armamento para cima das pessoas”, disse.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 1,6 mil policiais participaram da ação.

Pelo menos 170 manifestantes ficaram feridos, segundo a prefeitura de Curitiba e o Tribunal de Justiça do Paraná, onde ocorreram os primeiros atendimentos. Dentre eles, 45 foram levados para unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e hospitais da região.

O governador do Paraná, Beto Richa, disse em entrevista coletiva, que os policiais reagiram a provocações de algumas pessoas que estavam na praça. “Sete black blocks foram presos. Os policiais, ao serem afrontados por esses bardeneiros e black blocks, reagiram, em uma proteção natural de sua integridade física”, disse Richa.

A Secretaria de Segurança Pública do Paraná diz que 20 policiais ficaram feridos. “A reação, a agressão, não partiu dos policiais. Os policiais ficaram parados para proteger o prédio da Assembleia Legislativa. Na medida que eram impedidos, reagiram. A polícia não partiu para cima dos manifestantes uma única vez. Tem filmes que comprovam o que estou dizendo”, disse.

Segundo a Secretaria de Segurança será aberto Inquérito Policial Militar, com participação do Ministério Público, para apurar as ações durante a confusão.

Com informações da Agência Brasil

Fonte: Terra
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