PUBLICIDADE

Lista com nomes das 233 vítimas de incêndio em Santa Maria é divulgada

27 jan 2013 - 21h43
Compartilhar

As autoridades do Rio Grande do Sul divulgaram na noite deste domingo uma lista com os nomes das 233 vítimas fatais do incêndio que na madrugada deste domingo destruiu a discoteca Kiss da cidade de Santa Maria.

A lista contém os nomes de 120 homens e de 113 mulheres, na grande maioria jovens universitários, cujos corpos foram levado para o Centro Municipal de Esportes, um ginásio de Santa Maria transformado em necrotério.

A secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul esclareceu que a identificação da maioria das vítimas foi totalmente concluída, mas que a lista ainda é provisória porque faltam algumas confirmações.

Das 233 vítimas, 211 foram reconhecidas por seus familiares e só 22 tiveram que ser submetidos a exames de datiloscopia para estabelecer sua identidade, segundo um comunicado do Instituto Geral de Perícias.

Segundo a Defesa Civil, dos cerca de 200 corpos com a identidade totalmente confirmada ao começo da noite do domingo, 112 tinham sido entregues a seus familiares.

A Defesa Civil informou igualmente que, por sua gravidade, 18 dos 106 feridos foram levados para hospitais do Porto Alegre.

Quase todas as vítimas fatais eram estudantes de entre 18 e 30 anos de diferentes faculdades da Universidade Federal de Santa Maria que realizavam uma festa na discoteca Kiss.

Segundo as primeiras investigações, o incêndio começou por volta das 2h30 quando foi aceso no palco da discoteca um material pirotécnico conhecido como "chuva de prata", cujas faíscas atingiram a espuma utilizada como isolante acústico no teto do estabelecimento.

Além do uso do material não permitido dentro de um estabelecimento fechado, para a tragédia contribuíram o pânico provocado pela rápida expansão da fumaça e a suposta decisão dos seguranças de fechar as portas para evitar que o público saísse sem pagar, segundo os bombeiros.

A difícil evacuação e a grande quantidade de pessoas correndo para a única saída causaram várias mortes por asfixia.

EFE   
Compartilhar
TAGS
Publicidade