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Lava Jato: Camargo Corrêa fecha acordo de leniência com Cade

Em março, o Cade fechou acordo de leniência com a Setal Engenharia e a SOG Óleo e Gás, outra empresa investigada na Lava Jato

31 jul 2015 - 20h58
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Após o fim da investigação, a punição das empresas pode ser multa de 0,1 % a 20% do faturamento.
Após o fim da investigação, a punição das empresas pode ser multa de 0,1 % a 20% do faturamento.
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra

A Construtora Camargo Corrêa, investigada na Operação Lava Jato, assinou nesta sexta-feira (31) um acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Com o acordo, a empreiteira se compromete a revelar como funcionava o esquema de cartel na licitação para montagem da Usina Angra 3, gerenciada pela estatal Eletronuclear.

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O Cade usará como provas mensagens eletrônicas trocadas entra as empresas concorrentes, agendamentos de reuniões e lances suspeitos nas licitações. Após o fim da investigação, a punição das empresas pode ser multa de 0,1 % a 20% do faturamento.

Pode ocorrer também recomendação para que tais empresas sejam proibidas de contratar obras com a administração pública. Com a assinatura do acordo, as empresas poderão ter redução de um a dois terços da punição eventualmente aplicada.

Em março, o Cade fechou acordo de leniência com a Setal Engenharia e a SOG Óleo e Gás, outra empresa investigada na Lava Jato. No acordo, as empresas delataram 23 empreiteiras acusadas de participar de um cartel para dividir contratos com a Petrobras.

Agência Brasil Agência Brasil
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