PUBLICIDADE

Lava Jato: advogadas pedem liberdade para Adarico Negromonte

28 nov 2014 - 17h31
(atualizado às 17h32)
Compartilhar
Exibir comentários
La sede de la brasileña Petrobras vista en Rio de Janeiro. Imagen de archivo, 14 noviembre, 2014.  La petrolera estatal brasileña Petrobras elaboró una lista de trabajadores que podrían ser penalizados por las irregularidades en una refinería de petróleo en Pasadena, Texas, dijo el jueves uno de los miembros de su directorio.
La sede de la brasileña Petrobras vista en Rio de Janeiro. Imagen de archivo, 14 noviembre, 2014. La petrolera estatal brasileña Petrobras elaboró una lista de trabajadores que podrían ser penalizados por las irregularidades en una refinería de petróleo en Pasadena, Texas, dijo el jueves uno de los miembros de su directorio.
Foto: Sergio Moraes / Reuters

As advogadas que representam Adarico Negromonte Filho apresentaram pedido de soltura ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na Justiça Federal. Irmão do ex-ministro das Cidades, Mário Negromonte, Adarico é apontado como responsável por levar dinheiro de propina recolhido pelo doleiro Alberto Youssef aos representantes de partidos políticos e agentes públicos.

Ele foi preso temporariamente na última segunda-feira (22) e o prazo da prisão vence nesta sexta. O Ministério Público solicitou a conversão da temporária em preventiva, mas as advogadas de Negromonte alegam que ele já colaborou com as investigações e não corre risco de atrapalhar a coleta de provas, devendo, portanto, ser solto.

“Reitera-se a Vossa Excelência que o enclausuramento imposto cautelarmente ao requerente já cumpriu sua finalidade. Desse modo, sua prorrogação não se mostra imprescindível para o prosseguimento das investigações criminais”, alegam as advogadas Joyce Roysen, Karin Toscano e Denise Nunes.

Elas argumentam ainda que Negromonte tem quase 70 anos, é réu primário, tem residência fixa e “ocupação lícita”. Entretanto, não esclarecem as atividades. Na petição, apontam que, nos dias em que ficou à disposição da Polícia Federal, ele não foi convocado para fornecer nenhum depoimento adicional. A defesa propõe, ainda, que ele fique à disposição da Justiça e autoridades policiais para quaisquer esclarecimentos adicionais, podendo, inclusive, ser intimado por telefone. O juiz Sérgio Moro ainda não se posicionou sobre o pedido.

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade