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Justiça ordena nova quebra de sigilo em contas de Youssef

Pela primeira vez, contas das empresas fantasmas do doleiro serão abertas para conhecimento de possíveis repasses em período eleitoral

23 nov 2014 - 08h49
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<p><span style="font-size: 15.1999998092651px;">PF e Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal desconfiam de que dinheiro de lavagem foi repassado para campanha de oposi&ccedil;&atilde;o e situa&ccedil;&atilde;o</span></p>
PF e Ministério Público Federal desconfiam de que dinheiro de lavagem foi repassado para campanha de oposição e situação
Foto: Polícia Federal / Divulgação

A Justiça ordenou mais uma quebra de sigilo bancário nas contas das empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef em 2014. Com isso, a Operação Lava Jato terá contato, pela primeira vez, com os movimentos realizados durante o período eleitoral – podendo identificar possíveis pagamentos de propinas a agentes públicos, políticos e executivos. As informações são do Estadão.

Segundo a publicação, a extensão da quebra de sigilo será realizada nas contas da GFD Investimentos, RCI software, Empreiteira Rigidez e MO Consultoria. A medida atende uma solicitação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal que suspeitam de que as doações das grandes empreiteiras para as campanhas eleitorais deste ano tenham sido realizadas, em parte, através de lavagem de dinheiro desviado de contratos da Petrobras.

A quebra de sigilo abrangerá de 1º de janeiro até 14 de novembro deste ano. Tanto a campanha da situação quanto o de oposição teriam recebido repasses das empresas investigadas no Lava Jato.

As investigações da Operação Lava Jato já descobriram, até agora, movimentações bancárias das empresas fantasmas de Youssef entre 2009 e 2013. Neste período, por exemplo, houve o recebimento de R$ 37 milhões de empresas do Grupo Sanko, que fornecem material para as obras de Abreu e Lima tocadas pelo Consórcio CNCC, liderado pela Camargo Corrêa.

Fonte: Terra
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