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Ex-funcionários da Varig dividirão valor de R$ 70 milhões

25 nov 2015 - 07h57
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A Justiça do Rio de Janeiro determinou a divisão de R$ 70 milhões da massa falida da Viação Aérea RioGrandense (Varig) para pagamento de credores trabalhistas da empresa aérea. A decisão, divulgada nesta terça-feira (24), foi tomada pela juíza Fernanda Rosado de Souza, da 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

O vice-presidente da Associação dos Pilotos da Varig (Apvar), Élnio Malheiros, afirmou que o valor representará apenas uma pequena parte dos créditos devidos aos trabalhadores, que somam quase 10 mil ex-funcionários da companhia, o que significaria cerca de R$ 7 mil para cada um.
O vice-presidente da Associação dos Pilotos da Varig (Apvar), Élnio Malheiros, afirmou que o valor representará apenas uma pequena parte dos créditos devidos aos trabalhadores, que somam quase 10 mil ex-funcionários da companhia, o que significaria cerca de R$ 7 mil para cada um.
Foto: Getty Images

O pedido para destinação do dinheiro para pagamento dos créditos trabalhistas foi requerido pelo Ministério Público, em razão da existência de saldo de mais de R$ 100 milhões em caixa.

Em sua decisão, a juíza diz que “o montante de R$ 70 milhões seja, o mais rapidamente possível, vertido ao pagamento pro rata dos credores trabalhistas listados no quadro geral dos credores, resguardados os pedidos de reserva e valores correspondentes a habilitações retardatárias”.

O vice-presidente da Associação dos Pilotos da Varig (Apvar), Élnio Malheiros, afirmou que o valor representará apenas uma pequena parte dos créditos devidos aos trabalhadores, que somam quase 10 mil ex-funcionários da companhia, o que significaria cerca de R$ 7 mil para cada um.

“Isso não nos afeta. É muito pouco. Só em 2006, nós ficamos cinco meses sem receber um tostão de salário. Em valores da época, nós tínhamos R$ 1 bilhão para receber”, disse Élnio.

Segundo ele, dos milhares de trabalhadores da Varig à época do fechamento da empresa, somente os pilotos conseguiram se recolocar no mercado, sendo que a grande maioria teve que deixar o Brasil em busca de emprego: “Dos 1.100 pilotos, cerca de 700 saíram do Brasil”.

Já os comissários de bordo e o pessoal de terra, segundo ele, não tiveram a mesma sorte e foram buscar trabalho em outras áreas. Muitos sofreram problemas de saúde, incluindo transtornos psíquicos pela perda do emprego ou pela diminuição da renda.

Agência Brasil Agência Brasil
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