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Europa

Itamaraty diz ignorar pressão sobre ferida em acidente de balão na Turquia

8 jun 2013 - 22h20
(atualizado às 22h28)
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O Ministério das Relações Exteriores afirmou, em nota de esclarecimento divulgada neste sábado, que "desconhece que o hospital onde se encontra internada a Sra. Maísa Ildefonso Lima a esteja pressionando para deixar o local e regressar ao Brasil". A brasileira é uma das que está internada na Capadócia, feriada no acidente entre dois balões de ar na região turca, em 20 de maio.

Cerca de 400 pessoas participaram desta terceira edição do movimento, mobilizados principalmente por meio das redes sociais
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Foto: Mirelle Irene / Especial para Terra

Segundo o comunicado, nem familiares da brasileira nem os veículos de imprensa que noticiaram a suposta pressão por parte do hospital entraram em contato com a embaixada na Capadócia, motivo pelo qual o órgão do ministério "não poderia ter atuado" para resolver a situação. "Alertada a respeito, a Embaixada está buscando averiguar as reais circunstâncias junto aos familiares da Sra. Maísa Ildefonso Lima, bem como junto à administração do hospital onde se encontra internada", diz o texto.

A nota de esclarecimento enumera todas as ações tomadas para apoiar os cidadãos do País que se envolveram no acidente com os balões turísticos. A própria Maísa, segundo o comunicado, teria sido foco de uma das ações. "O hospital onde se encontra internada não autorizava, a princípio, o ingresso de seus familiares na UTI para visitá-la. Avisada a respeito, a equipe da Embaixada na Capadócia deslocou-se imediatamente à cidade de Kayseri, onde a paciente se encontrava, com a finalidade de intervir e obter, como conseguiu, autorização para que a família pudesse visitar a Sra. Maísa Ildefonso Lima", exemplifica o texto.

Os brasileiros feridos estão em hospitais nas cidades de Nevsehir e Kayseri, distantes 100 quilômetros uma da outra, e as principais na região da Capadócia - a cerca de 300 quilômetros de Ancara. Equipes da embaixada estariam nos locais apoiando com tradução, auxílio jurídico e questões referentes à assistência médica - as companhias responsáveis pelos passeios de balão se comprometeram a arcar com os custos decorrentes do acidente.

Dos sete brasileiros envolvidos, três faleceram. Estes, reforça a embaixada, receberam assistência para o transporte dos corpos da Turquia para o Brasil, cuja chegada se deu em 1° de junho, segundo o ministério. "A Embaixada segue apoiando os familiares na recuperação de seus pertences e na obtenção de documentos relativos ao caso", pontua o texto divulgado hoje.

Fonte: Terra
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