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Inverno chega ao fim em SC com temperaturas negativas

Estação que se despede hoje foi marcada por chuva histórica e massas de ar frio que duraram poucos dias

22 set 2014 - 12h26
(atualizado às 12h27)
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Temperaturas negativas congelam paisagem em São Joaquim, em Santa Catarina
Temperaturas negativas congelam paisagem em São Joaquim, em Santa Catarina
Foto: Agência São Joaquim Online / Divulgação

O último dia do inverno foi marcado pelo frio abaixo de zero e por geada na região serrana de Santa Catarina. A estação que se despede hoje foi marcada por chuva histórica e massas de ar frio que duraram poucos dias.

A estação mais fria do ano se despede nesta segunda-feira com temperaturas de -2,2ºC na cidade de Urupema, já conhecida por ser “a mais fria do Brasil”. Em Bom Jardim da Serra, também na região serrana, os termômetros marcaram 0,8ºC no início da manhã. A geada - de menor intensidade, é verdade - chegou a cobrir pastos e carros com uma fina camada de gelo.

A primavera começa oficialmente as 23h29 deste segunda-feira. Os dados oficiais de estações meteorológicas contrariam a impressão de que o inverno de 2014 não foi tão “gelado”. 

De acordo com o levantamento do Centro de Recursos Ambientais de Santa Catarina (CIRAM) pelo menos nove massas de ar frio atingiram o sul do país nos meses de junho, julho e agosto. Entretanto, o frio mais intenso acabou durando poucos dias, o que trouxe a impressão de um “inverno quente”. “A maioria (das massas de ar polar) se deslocou rapidamente para o oceano, deixando o frio pouco duradouro, o que deu a entender que não fez quase frio nesse inverno”.

Mesmo assim, em termos absolutos, a temperatura foi bastante baixa: o dia mais frio do ano foi 14 de agosto, com temperatura de -8,3ºC em Urupema - a mais baixa do país. A grande diferença com relação aos anos anteriores foi que em 2014 foi registrada apenas uma ocorrência de neve. 

“Ao contrário de 2013, que teve neve histórica no estado em julho, 2014 teve apenas um episódio de neve fraca no dia 25 de julho na serra catarinense”, afirmam os meteorologistas Marcelo Martins e Gilsânia Cruz em levantamento da estação elaborado para o CIRAM.

A chuva recorde foi o que mais marcou a estação. No mês de junho, a região do Vale do Rio do Peixe registrou a maior enchente em 31 anos. “A chuva de junho foi duas a três vezes maior do que o esperado para o mês em boa parte do estado. Por outro lado, nos messes de julho e agosto a chuva foi mais escassa”, afirmam. 

Fonte: Terra
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