Procurada desde quarta pela Folha de S.Paulo, a USP não se manifestou. Se o crucifixo continuar na clínica, a universidade será acionada pelo promotor de Justiça Sérgio Turra Sobrane. A representação foi protocolada por Vicente Ciccone, que não quis comentar o caso.
A Promotoria vai apurar eventual desprestígio a outras crenças religiosas. A queixa segue o princípio institucional de que o Estado é laico, ou seja, não poderia ostentar nem demonstrar nenhuma preferência religiosa, como diz a Constituição. Como a USP é um órgão público, não poderia, em tese, manter o crucifixo no local.
- Redação Terra