PUBLICIDADE

Índios abrem mão de novas invasões, mas pedem reunião com Dilma

1 jun 2013 - 22h03
(atualizado às 22h13)
Compartilhar
Exibir comentários

Em reunião intermediada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), lideranças indígenas se comprometeram neste sábado a não invadir novas propriedades em Mato Grosso do Sul, além das fazendas já ocupadas - Buriti, em Sidrolândia, e Esperança, em Aquidauana. O compromisso foi firmado com a promessa do CNJ de intermediar um encontro entre representantes dos indígenas com a presidente Dilma Rousseff até o fim do prazo de 15 dias. As informações são do MSTV.

A reunião foi agendada para negociar uma saída pacífica ao impasse gerado com a ordem de reintegração de posse da fazenda Buriti. Na última quinta-feira, o indígena Osiel Gabriel, 35 nos, morreu baleado durante operação da Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar. O cunhado de Oziel teve de ser retirado do local da reunião por se recusar a entregar o arco e flecha que levava. O líder indígena Alberto Terena se mostrou otimista com a possibilidade de encontro com Dilma. "Por várias vezes foi quebrado o acordo. Agora, com uma representação muito importante, de Brasília, eu creio que podemos dar um encaminhamento, em busca do nosso direito. O que nós estamos buscando é o direito constitucional", disse. Eduardo Riedel, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Famasul), disse que os produtores rurais buscarão na Justiça seus direitos à propriedade. "Eles (índio) querem se manter em áreas invadidas e que os proprietários concordem com a invasão. E os proprietários não concordam, naturalmente. As comunidades se comprometeram aqui a não mais invadir, e os proprietários vão buscar na Justiça o seu direito à reintegração de posse", garantiu.

MS: veja como foi o confronto entre índios e policiais que deixou 1 morto

Fonte: Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade