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Incêndio que destruiu 10% de reserva no TO é controlado

21 jul 2010 - 14h55
(atualizado às 15h00)
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O incêndio que devastou 10% do Parque Nacional do Araguaia, no Tocantins, foi controlado no início desta semana. Em menos de um mês, foram queimados no parque 56 mil hectares de floresta, área equivalente a 56 mil campos de futebol. Localizado na região central do Estado, a reserva abrange 562 mil hectares.

O coordenador do parque, Fernando Augusto Tiseanel, informou que uma perícia está sendo feita para identificar as causas do fogo. Para ele, o incêndio pode ter sido provocado acidentalmente por pescadores que entraram na região de forma ilegal.

Segundo ele, as chamas começaram no dia 27 de junho e foram controladas no dia 30, mas, no dia 9 deste mês, surgiram mais dois focos, que só foram controlados na segunda-feira, por uma equipe composta de sete servidores e 14 brigadistas temporários.

O coordenador do parque alerta que as pessoas que provocarem queimadas podem ser responsabilizadas criminalmente e recomenda a todos muito cuidado ao acender uma fogueira na beira de um rio, realizando a limpeza na área em torno do fogo. Tiseanel pede aos moradores da região que, ao perceberem qualquer sinal de fumaça, comuniquem ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração do parque. O telefone de contato é (63) 3368-1396.

Segundo dados disponíveis no site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o número de queimadas nos Estados da Amazônia Legal aumentou cerca de 50% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. Para os especialistas do Inpe, a principal causa é o menor índice de chuvas nesse período.

Entre janeiro e junho de 2009, um total de 1.604 focos de calor foi registrado na Amazônia Legal. O número subiu para 2.390 no mesmo período deste ano. De acordo com imagens de satélite monitoradas pelo Inpe, o Estado com mais focos de calor detectados no período foi Mato Grosso, com 1.267 ocorrências, seguido pelo Pará, com 451, e por Roraima, com 423. Tocantins registrou o menor número de focos: seis.

Agência Brasil Agência Brasil
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