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Idosos de centro de convivência de SP terão acesso a tratamento inédito

23 jul 2014 - 17h47
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Os idosos que frequentam o espaço de convivência do grupo espanhol Vitalia em São Paulo terão acesso, pela primeira vez no Brasil, à tecnologia "Hoffmann", usada para "retomar qualidade de vida, prevenir e reabilitar".

"O objetivo é buscar a autonomia do idoso. Ou seja, torná-lo uma pessoa que não precisa da ajuda dos familiares para fazer suas atividades diárias com tranquilidade. Queremos melhorar a qualidade de vida deles", explicou à Agência Efe Fernando Tundisi, coordenador do centro Vitalia no Brasil.

Com metodologia alternativa, criada especialmente para a terceira idade pela médica Catalina Hoffmann, o centro quer provar que é possível cuidar dos idosos sem "infantilizá-los", priorizando a individualidade e sociabilização.

Baseado em técnicas interdisciplinares de prevenção e reabilitação, o método integra aspectos físicos e psicológicos para gerar benefícios para o idoso e para a família.

"A estrutura familiar está diferente. O idoso não é mais aquele que não faz nada. Ele está mais ativo e novas demandas de cuidado estão surgindo", destacou a superintendente do grupo regional do centro, Kally Rodrigues.

Para a neuropsicóloga do centro Luciana Feitosa, quando os idosos têm problemas de saúde, o acompanhamento com a família se torna fundamental.

"A importância do trabalho com os pacientes é, principalmente, a avaliação cognitiva e de problemas de memória. Já os familiares precisam ser trabalhados para que consigam lidar melhor com a situação de ter uma pessoa doente em casa", disse.

No local, o idoso passa por diversos testes que avaliam seu estado médico e psicológico. Em seguida, é montado um cronograma de atividades terapêuticas baseadas, principalmente, nos desejos do usuário.

Não há permanência no local e o idoso pode escolher quantos dias, horas e atividades que deseja fazer. Os pacotes variam de R$ 1 mil a R$ 3 mil em média, além de serviços avulsos para que familiares possam conhecer o lugar.

A intenção é expandir os locais de atendimento ao idoso no país nos próximos cinco anos.

EFE   
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