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IBGE: mortalidade infantil teve queda de 52,4% entre 1980 e 2010

Maior taxa de mortalidade infantil foi observada em Alagoas, onde havia 30,2 óbitos de menores de um ano para cada 1 mil nascidos vivos

2 ago 2013 - 10h00
(atualizado às 10h00)
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O declínio da taxa de mortalidade infantil no Brasil pode ser medido pela comparação dos dados entre 1980 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Há três anos, eram registrados 16,7 óbitos de crianças menores de um ano para cada 1 mil nascidos vivos. Antes, em 1980, eram verificadas 69,1 mortes de crianças que ainda não tinham completado nem um ano de vida para cada 1 mil nascidos. Isso indica uma retração de 52,4% na taxa de mortalidade infantil brasileira em um período de 30 anos. 

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Entre os bebês do sexo masculino, constatava-se 18,3 óbitos a cada 1 mil nascidos, em 2010; já entre as mulheres, eram 15,2 mortes de menores de um ano para cada mil bebês nascidas vivas. A maior taxa de mortalidade infantil foi observada em Alagoas, onde havia 30,2 óbitos de menores de um ano para cada 1 mil nascidos vivos.

Em 1980, eram 111,6 mortes em condições semelhantes. No Maranhão, foram constatadas 29 mortes de menores de um ano a cada 1 mil nascidos vivos; em 1980, eram 86,1 óbitos a cada mil crianças com até um ano de vida. Em todo o Nordeste, a média, segundo os dados baseados no Censo 2010, é de 23 mortes a cada mil crianças com menos de um ano. Trinta anos antes, eram 97,1 mortes, em média, a cada 1 mil crianças com menos de um ano.

Na outra ponta, a região Sul registrou 10,1 óbitos a cada 1 mil bebês com menos de um ano, em 2010. Antes, em 1980, eram 46 mortes em condições parecidas. Cenário inverso foi notado em Santa Catarina, onde havia 9,2 óbitos a cada 1 mil crianças com menos de um ano de idade. A taxa de mortalidade infantil de Alagoas é 69,4% inferior ao dado de Alagoas, o pior do País.  

A chamada taxa de mortalidade na infância, que engloba os óbitos em crianças com até 5 anos de idade, teve redução de 76,9%, se for comparada a taxa de 2010 com a de 1980. Há três anos, havia 19 mortes para cada 1 mil crianças nessa faixa etária. Trinta anos antes, eram 84 mortes a cada 1 mil crianças.

Foi verificado que Santa Catarina tem a menor proporção de mortes entre crianças com até cinco anos. Em 2010, foram 11,2 óbitos para cada grupo de 1 mil jovens. Por outro lado, Alagoas registrou 33,2 mortes a cada 1 mil crianças com até 5 anos de idade.

Fonte: Terra
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