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IBGE: menos de 10% das cidades têm centros de acolhimento para mulheres

3 jul 2013 - 10h04
(atualizado às 10h41)
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Serviços de acolhimento a idosos eram oferecidos por 26,6% das prefeituras de todo o País em 2012, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2009, essa oferta estava presente em 20,6% dos municípios. Acima, estava o percentual relativo à oferta de acolhimento para crianças e adolescentes, cujos abrigos foram identificados em 34,5% dos municípios. Antes, em 2009, essa proporção era de 24,5%. Já a oferta de abrigo para mulheres era bem mais restrita. Eram encontrados centros de acolhimento em 7,4% das cidades. Em 2009, essa oferta era observada em 2,7%.

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O total de empregados na área de assistência social nas administrações municipais deu um salto de 41,9% entre 2009 e 2012, informou nesta quarta-feira o IBGE. Ao todo, 258.948 pessoas estavam ocupadas nesse segmento em prefeituras ou órgãos subordinados ligados à assistência social. Isso representou 4,3% de todo o pessoal empregado em prefeituras do País.

Se comparado às administrações estaduais, verifica-se muito mais gente ocupada, nas prefeituras, nos setores conectados à assistência social. Nos governos estaduais, o pessoal empregado nesse segmento representava 0,7% do total.

Os dados fazem parte do Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic 2012), que mostram ainda que 69,8% das prefeituras informaram que realizaram algum curso de capacitação para os empregados na área de assistência social nos anos de 2010 e 2011. Nas cidades com mais de 500 mil habitantes, 97,4% comunicaram ter possibilitado que os funcionários fizessem algum aperfeiçoamento.

O IBGE verificou também que 94,4% tinham um plano municipal de assistência social em 2012; antes, em 2005, essa proporção era de 91,5%. Na Região Sul, 95,4% das cidades fizeram planejamento deste tipo; no Sudeste, foram 95,1% dos municípios, seguido pelo Nordeste (93,6%), Centro-Oeste (93,1%) e Norte (90,6%).

É comum observar muitas mulheres de políticos à frente de programas assistenciais. A Munic 2012 constatou que, em 26,1% das cidades, são as primeiras-damas as responsáveis pelo órgão gestor da política de assistência social. No Centro-Oeste, em 53,3% dos municípios são as mulheres dos prefeitos que comandam a área de assistência social. Em Goiás, essa proporção chega a 63,3%.

Fonte: Terra
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