IBGE: 6,7% dos nascimentos em 2012 não foram registrados
Brasil teve 2,8 milhões de nascimentos em 2012, número considerado estável em relação a 2011, segundo o IBGE
Embora venha caindo significativamente nos últimos anos, o Brasil ainda tem uma parcela de cidadãos que nascem e não são registrados. Em 2012, 6,7% dos nascimentos não tiveram qualquer anotação oficial, segundo dados das "Estatísticas do Registro Civil 2012", divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se comparado ao cenário de 2002, houve grande evolução, já que naquele ano a proporção dos chamados sub-registros era de 20,3%.
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Ao todo, foram registrados 2,8 milhões de nascimentos no ano passado, número estável em relação a 2011. O IBGE identificou redução apenas na Região Nordeste. Lá, foram observados 792,1 mil nascimentos em 2012. No ano anterior, haviam sido constatados 808,4 mil nascimentos.
Já os chamados registros extemporâneos ou tardios, que representam a parcela que não tinha sido registrada no ano de ocorrência, e foi incorporada em anos posteriores, significou 6,2% do total observado em 2012. Antes, em 2002, essa taxa chegava a 26,3%.
O Pará teve a maior taxa de registros extemporâneos. Lá, 27,2% dos registros de 2012 foram feitos tardiamente. São Paulo foi o Estado com menor registro, com taxa de 1,2% dentro do total de nascimentos.