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Funcionários terceirizados voltam ao trabalho no Ministério da Justiça

21 ago 2013 - 23h22
(atualizado às 23h22)
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Após assembleia na manhã desta quarta-feira, os 565 funcionários da empresa Adminas, que prestam serviço no Ministério da Justiça (MJ), decidiram voltar ao trabalho. A decisão foi tomada depois da decisão do órgão de efetuar o pagamento referente ao período de 26 de julho a 14 de agosto.

O MJ havia depositado a quantia referente aos salários dos terceirizados na conta da empresa, mas, segundo a assessoria do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação e Serviços Terceirizáveis do Distrito Federal (Sindiserviços), a Adminas desapareceu após receber o dinheiro.

Antônio de Pádua, representante do Sindiserviços, explicou que audiências estão sendo feitas entre sindicato, Ministério Público do Trabalho (MPT) e órgãos públicos com prestadores vinculados à empresa para decidir a continuidade dos funcionários nos postos atuais. Além do MJ, a Adminas tinha contratos com outras cinco instituições públicas, totalizando 1.051 prestadores de serviço. Na próxima terça-feira, os terceirizados do MJ farão nova assembleia para definir uma postura diante da incerteza que, até então, se mantém sobre a permanência ou não no órgão.

Pádua revelou que a funcionária da Adminas que trabalhava como preposto dentro do MJ não consegue contato com a empresa desde a semana passada. Ela teria explicado ao MPT que no último contato que teve com a sede, localizada em Minas Gerais, teria sido informada que os contratos de todos os funcionários seriam rescindidos. Porém, não foi apresentada nenhuma justificativa.

Em nota, o MJ explicou que "está adotando todas as providências cabíveis junto aos órgãos competentes no tocante às medidas administrativas e judiciais para garantir os direitos desses trabalhadores" e confirmou o pagamento dos dias 26 de julho a 14 de agosto para amanhã (22).

A reportagem da Agência Brasil tentou contato com a empresa Adminas, mas o telefone disponível no site não atende.

Agência Brasil Agência Brasil
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