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Funcionários dos Correios de pelo menos 5 Estados entram em greve

12 set 2013 - 09h40
(atualizado às 14h34)
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<p>Apesar da greve, agência dos Correios na rua Almirante Barroso, região central do Rio de Janeiro, estava aberta nesta quinta</p>
Apesar da greve, agência dos Correios na rua Almirante Barroso, região central do Rio de Janeiro, estava aberta nesta quinta
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / vc repórter

Funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) decidiram em assembleia na noite de quarta-feira entrar em greve por tempo indeterminado. A Federação Interestadual dos Sindicatos da ECT (Findect), que representa a maior parte dos sindicatos que participam do movimento, disse que trabalhadores de oito Estados cruzaram os braços: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Tocantins, Rondônia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e São Paulo (regiões da capital, Grande São Paulo, Bauru, São José do Rio Preto e Vale do Rio Paraíba. Os Correios, no entanto, contabiliza apenas cinco Estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Tocantins e São Paulo (região metropolitana e Bauru). 

Às 14h desta quinta-feira, a direção dos Correios se reúne em Brasília com representantes dos sindicatos para negociar.

Ao todo, a categoria possui 35 sindicatos no País. Os demais têm assembleia marcada para a próxima segunda-feira para decidir se aderem à campanha nacional de greve marcada para o dia 17. 

Em caso de adesão dos trabalhadores, os Correios informaram ontem que colocaram em prática uma série de ações para garantir a entrega de cartas e encomendas e o atendimento em toda a rede de agências. Entre as ações estão a realização de horas extras, mutirões para entrega nos fins de semana, deslocamento de empregados entre as unidades e contratações temporárias.

A empresa ofereceu reajuste de 5,27% sobre os salários e benefícios. A categoria liderada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), no entanto, reivindica 47,8% sendo 7,13% de inflação, 15% de aumento real e 20% para repor as perdas do período do plano real. Os trabalhadores também pedem, entre outras reivindicações, aumento linear de R$ 200, contratação de 110 mil funcionários em todo o País; manutenção do Correios Saúde (Plano de saúde da categoria), entrega pela manhã, manutenção da ECT como empresa pública e o fim das terceirizações.

Já os sindicatos representados pela Federação Interestadual dos Sindicatos da ECT (Findect) querem reajuste de 10% do piso salarial da categoria, 6% de aumento real e 7,13% de reposição da inflação do período. Defendem ainda manutenção do convênio médico, a elevação dos benefícios e a contratação de mais funcionários.

Colaborou com esta notícia o internauta José Carlos Pereira de Carvalho, do Rio de Janeiro (RJ), que participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

Fonte: Terra
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