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Funcionários do McDonald's no Brasil se unem a protesto global contra empresa

15 abr 2015 - 16h11
(atualizado às 16h11)
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Os trabalhadores brasileiros da rede de fast-food McDonald's se uniram nesta quarta-feira ao "Dia de Ação Global" em protestos convocados em 40 países motivados por melhores condições trabalhistas.

No saguão do Museu de Arte de São Paulo (MASP), cerca de 700 pessoas se reuniram com cartazes, muitas fantasiadas como o palhaço "Ronald McDonald", e no final incendiaram um caixão simbolizando o enterro do personagem.

Outras capitais brasileiras, como Salvador, Goiânia e Brasília, tiveram ações similares e as atividades na rede de restaurantes foi paralisada.

A campanha brasileira, intitulada "#SemDireitosNãoéLegal", integrou a mobilização que é realizada em países como Japão, Itália, Inglaterra, Argentina, El Salvador e Estados Unidos, nas quais, segundo os organizadores, participaram cerca de 60 mil pessoas em mais de 200 cidades.

A etapa de hoje foi a terceira realizada pelos trabalhadores da rede brasileira da multinacional.

O alvo da mobilização, de acordo com um comunicado, foi "alertar a população sobre a falta de respeito, recorrente e contínua, aos direitos humanos dos trabalhadores da rede em toda as partes do mundo, inclusive no Brasil".

Vários sindicatos do setor turísticos apoiaram o protesto brasileiro, que começou com uma manifestação em 24 de fevereiro quando os trabalhadores apresentaram um processo judicial contra a companhia por suposta violação de direitos trabalhistas.

Segundo o McDonald's, o Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo (Sinthoresp) -que lidera o movimento- não possui amparo legal para representar os empregados do setor, inclusive por decisão do Tribunal Superior do Trabalho.

Em comunicado, a empresa destacou sua função de ser "a porta de entrada" de milhares de jovens para o mercado de trabalho e as qualificações no ranking das "Melhores empresas para Trabalhar da América Latina" da empresa de consultoria internacional Great Place to Work há 15 anos.

EFE   
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