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Funcionários de aeroportos entram em greve nesta quarta-feira

30 jul 2013 - 21h45
(atualizado às 21h45)
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Funcionários que trabalham para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) entrarão em greve a partir da 0h desta quarta-feira. A paralisação, organizada pelo Sindicato Nacional dos Empregados em Empresas Administradoras de Aeroportos (Sina), deve afetar todos os aeroportos administrados pela estatal.

Segundo o Sina, entre as reivindicações, a categoria pede reajuste salarial de 16% e manutenção dos benefícios do convênio médico. Conforme o sindicato, a Infraero já fez uma proposta, que não agradou aos trabalhadores. “No tocante das cláusulas de conteúdo econômico e seus reflexos, não teve a capacidade e comprometimento de apresentar uma proposta que atendesse a reposição de nossas perdas salariais e em especial no que se refere ao aumento de produtividade”, diz nota do Sina.

“Todos estes pontos devem ser analisados pela Infraero e respondido aos seus empregados, principalmente num momento em que se tem notícia de reajuste dos salários dos diretores da empresa na ordem de 26% contra uma proposta de 6,49% ao restante de seus empregados, como também uma participação nos lucros de mais de R$ 30 mil para cada diretor, enquanto o restante dos empregados recebeu em média R$ 500”, afirma o sindicato.

O Sina convocou para a tarde desta quarta-feira assembleias gerais em todos os aeroportos para analisar a contra-proposta da Infraero e decidir se o movimento grevista continua.

Em nota, a Infraero informou que tem um plano de contingenciamento para ser aplicado em caso de necessidade durante a paralisação dos funcionários. “Esse plano inclui o remanejamento de empregados, tanto do quadro administrativo como do de escala, de forma a reforçar as equipes nos horários de maior movimento de passageiros e aeronaves, envolvendo ainda os demais agentes que atuam nos aeroportos.”

A empresa também afirmou que “os salários dos empregados estão em dia e que ainda negocia com o sindicato para se chegar a um acordo coletivo”. “Dessa forma, não procede a informação de que há salários atrasados e redução de benefícios e qualquer afirmação nesse sentido tem o objetivo de confundir a sociedade”, diz o comunicado.

Fonte: Terra
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