Força Nacional também atuará como Guarda Ambiental
Laryssa Borges
Direto de Brasília
Os ministros da Justiça, Tarso Genro, e do Meio Ambiente, Carlos Minc, formalizaram nesta segunda-feira a criação da Guarda Nacional, instância responsável por combater o desmatamento e o extrativismo ilegal em parques e reservas no país. Em negociação há pelo menos nove meses, a nova Guarda não terá pessoal próprio, e sim policiais e bombeiros da Força Nacional de Segurança, que serão convocados assim que houver necessidade de reforço no policiamento ou pedido para auxílio no combate a desmatamentos ou queimadas, por exemplo.
Em solenidade nesta tarde em Brasília, os ministros confirmaram que o contingente de policiais poderá atuar em caráter imediato como apoio à Polícia Federal e ao Ibama e não precisará ser acionada pelos governadores para reforçar a fiscalização e o combate aos crimes ambientais. A legislação anterior previa que os chefes do Poder Executivo local requisitassem formalmente o envio da Força Nacional à região.
Em um primeiro momento, 50 agentes farão parte da Guarda Ambiental, sendo que até o final do ano outros 350 deverão ser capacitados. Apesar de não estimar um número ideal de agentes, o ministro Carlos Minc observou que sua expectativa é que mais 2 mil homens possam ser contratados para o Instituto Chico Mendes, Ibama e Polícia Federal a fim de atuar no coerção de crimes ambientais.
Na próxima contratação de policiais por concurso público, ainda sem data definida, informou o ministro Tarso Genro, pelo menos parte do déficit de pessoal deverá ser suprido.
