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FHC aposta em boa relação entre Lula e Obama

7 mar 2009 - 20h44
(atualizado às 21h25)
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse, neste sábado, em São Paulo, que Lula terá uma boa relação com Barack Obama. A declaração foi feita durante o evento Nova Agenda da Democracia para a América Latina, que contou com a presença de outros 11 ex-líderes de países da região.

No encontro, FHC destacou a aproximação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. "Lula não precisa de conselhos, pois teve uma relação excelente com George W. Bush e certamente terá uma ainda melhor com Obama. Lula tem vontade de diálogo para abordar com ele temas como o da crise global", disse o ex-presidente.

O ex-presidente peruano Alejandro Toledo, que coordenou o encontro que reuniu por dois dias no Brasil ex-presidentes e especialistas internacionais em diversas áreas, afirmou que o documento assinado por todos os convidados será apresentado "humildemente e sem nenhuma vinculação legal" aos líderes ibero-americanos. O texto será divulgado em novembro, na 19ª Cúpula Ibero-Americana, realizada em Portugal.

Toledo acrescentou que a iniciativa, chamada por ele de "Consenso Social da América Latina", também será entregue aos governantes de União Europeia (UE), Estados Unidos e Canadá. "Na América Latina, precisamos de uma agenda que impeça o sensacionalismo do comunismo, que lute contra a pobreza e que fortaleça as economias em temas pontuais como as remessas. Uma agenda para latino-americanos feita por latino-americanos", ressaltou Toledo.

Também participaram da reunião os ex-presidentes Ernesto Samper (Colômbia), Carlos Meza (Bolívia), Vinicio Cerezo (Guatemala), Oswaldo Hurtado e Gustavo Noboa (Equador), Fernando de la Rúa (Argentina), Rodrigo Carazo (Costa Rica), Nicolás Ardito Barletta e Hipólito Mejía (República Dominicana).

Além deles, assistiram à reunião o ex-primeiro-ministro francês Lionel Jospin e o presidente da Corporação Andina de Fomento (CAF), Enrique García, entre outros especialistas que debateram sobre temas como energia, meio ambiente, microcréditos e crise financeira.

EFE   
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