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Famílias descrevem vítimas de incêndio no Brasil como alegres e tranquilos

27 jan 2013 - 21h16
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Familiares dos mortos no incêndio da discoteca Kiss, Santa Maria (RS), ressaltaram suas virtudes, como sua alegria e tranquilidade, no meio do dor reinante no ginásio municipal para o qual foram levados os corpos para sua identificação.

Por exemplo, Micael, um primo de Vinícius Montardo Rosado, disse a "O Globo" que seu parente, estudante de Educação Física, trabalhava como voluntário com idosos em um projeto da Prefeitura local.

Enquanto, um homem identificado como Aldeci, tio-avô de Vinícius, disse que ele era "um jovem muito firme, alegre, preocupado com todo mundo".

Como uma menina "tranquila, jovem e bonita" Isabella Fiorini, de 19 anos, é lembrada por sua tia Dione, que esteve ligando para os hospitais de Santa Maria, na busca de informações sobre sua sobrinha, até que lhe avisaram que seu corpo estava no ginásio municipal de esportes.

Isabella, que estudava Veterinária, morreu junto com sua amiga e companheira de apartamento, Thaís Zimmermann.

Histórias como essas se repetem no meio do pranto dos parentes dos mortos enquanto compartilham sua dor com outras famílias no necrotério improvisado no ginásio municipal.

O incêndio na discoteca, deixou segundo o último informe oficial, pelo menos 233 mortos e 106 feridos, na pior tragédia do tipo ocorrida nos últimos 50 anos no Brasil.

O incêndio começou por volta das 2h30, quando um integrante da banda Gurizada Fandangueira, que se apresentava na discoteca, acendeu um material pirotécnico e uma faísca atingiu o isolamento do teto.

EFE   
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