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Fabricante francesa mantém esperança de venda de caças

7 jan 2010 - 22h00
(atualizado às 22h21)
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O principal diretor da fabricante dos caças Rafale, a Dassault Aviation, afirmou que mantém esperança no que diz respeito à venda das aeronaves ao Brasil. "No momento, não há pedido do Brasil, não nos informaram nada em especial, não sei de nada, mas todas as esperanças seguem permitidas", disse Serge Dassault, principal acionista da companhia, em entrevista à Rádio Classique.

O Rafale francês concorre com o F/A-18 Super Hornet da americana Boeing e o Gripen NG da sueca Saab. Ao citar o preço elevado do caça francês, a Aeronáutica brasileira elaborou um relatório que considera o caça sueco o melhor entre os concorrentes do programa FX-2.

Entretanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já manifestou sua preferência pelo Rafale, já que a França está disposta a transferir tecnologia ao Brasil. Lula terá a palavra final sobre a compra.

Na quarta-feira em Genebra, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que a decisão final sobre a compra dos 36 aviões de combate será "política".

Ao ser questionado sobre o futuro do grupo, Dassault, que se declarou pessimista sobre as perspectivas da indústria francesa, afirmou que desde janeiro de 2009 não se vêem muitas vendas. "Mas não é simplesmente pelo preço, também pela crise e os créditos", disse. "Espero que as vendas sejam retomadas. E esperamos vender os Rafale", afirmou Serge Dassault.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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