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Ex-ministro de Lula diz que sanção por torturas é 'inegociável'

29 mai 2013 - 08h33
(atualizado às 08h34)
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Candidato brasileiro a uma das três vagas na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos, Paulo Vannuchi disse ser "inegociável" a punição dos culpados por mortes e torturas na ditadura militar. Segundo ele, não é preciso mudar ou revogar a Lei da Anistia para que isso ocorra. "O que se deve fazer é oferecer ao Supremo Tribunal Federal todas as chances de rever sua posição. E vai rever, seja em um, seja em 20 anos", disse ele. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Ditadura militar: veja quem são os desaparecidos

Os autores de mortes, torturas e desaparecimentos não podem ser punidos atualmente porque o Supremo corroborou que os crimes estão cobertos pela Lei da Anistia. O ex-ministro da Secretaria dos Direitos Humanos do governo Lula acredita ser "dispensável" a prisão dos envolvidos nesses crimes e disse que há outras possibilidades de sanção na área civil. O ex-ministro disputa com outros cinco candidatos uma das três vagas na comissão da OEA. 

Fonte: Terra
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