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Estudo: 22% dos universitários podem virar alcoólatras

23 jun 2010 - 10h00
(atualizado às 13h46)
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De acordo com o 1º Levantamento Nacional sobre Uso de Álcool, Tabaco e Outras Drogas entre Universitários das 27 Capitais Brasileiras, divulgado pelo governo federal nesta quarta-feira, entre os cerca de 18 mil estudantes entrevistados, 22% correm risco de desenvolver dependência de álcool e 8%, de maconha.

O estudo foi realizado pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), em parceria com o Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (GREAFMUSP). A análise foi feita entre os estudantes matriculados no ano letivo de 2009 de 100 instituições públicas e privadas de ensino superior. As perguntas foram feitas por meio de um questionário preenchido pelos próprios entrevistados. O levantamento pesquisou o uso das substâncias nos últimos 12 meses e nos últimos 30 dias.

Os dados apontam que o risco de desenvolver dependência para a maconha é maior entre os homens. Entre as mulheres, o vício em anfetamínicos e tranquilizantes é o perigo maior, de acordo com a pesquisa.

Álcool

Segundo o estudo, se comparados com a população em geral, os universitários são os mais consomem álcool de forma abusiva. Para o governo, essa informação evidencia a necessidade de um conhecimento maior sobre o comportamento dos estudantes para o desenvolvimento de ações de prevenção e elaboração de políticas específicas.

Segundo os entrevistados na pesquisa, 36% disseram ter bebido em bingue (cinco doses em menos de duas horas para os homens, e quatro ou mais para mulheres) nos últimos 12 meses. O estudo levantou ainda o consumo de álcool ao volante: 18% disseram ter dirigido após beber e outros 27% disseram que pegaram carona com motorista alcoolizado.

Drogas

Neste mesmo espaço de tempo, cerca de 40% dos universitários usaram duas ou mais drogas e 43% relataram ter tomado mais de uma droga simultaneamente em algum momento da vida. A justificativa do uso das substâncias para 47,8% foi: "simplesmente porque gostavam ou porque lhes possibilitava esquecer os problemas da vida".

Fonte: Redação Terra
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