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Embaixada da França celebra casamento civil gay em Brasília

O primeiro casamento gay celebrado pela Embaixada da França no Brasil ocorre cerca de um mês depois de a França aprovar a união homoafetiva

12 jun 2013 - 14h12
(atualizado às 15h37)
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<p>Os empresários franceses Gilles Barral e Didier Oumnas oficializaram sua união na manhã desta quarta-feira, Dia dos Namorados</p>
Os empresários franceses Gilles Barral e Didier Oumnas oficializaram sua união na manhã desta quarta-feira, Dia dos Namorados
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

Pela primeira vez, a Embaixada da França no Brasil promoveu um casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A união dos empresários franceses, radicados na Bahia, Gilles Barral, 51 anos, e Didier Oumnas, 46 anos, foi oficializada na manhã desta quarta-feira, Dia dos Namorados, pelo cônsul Frank Laval. O casamento ocorreu em clima de festa, mas com poucos convidados, entre amigos e funcionários da representação diplomática.

Direitos homossexuais: a trajetória contra o preconceito

Barral e Oumnas vivem juntos há mais de 20 anos. Ao longo da união, ambos construíram e gerenciam o Hotel Casa do Amarelindo, em Salvador. Demonstrando alegria e felicidade, o casal se disse satisfeito por "cumprir a lei". A união foi celebrada com dois beijos - um no momento de brinde aos noivos e outro quando o cônsul anunciou o término da cerimônia.

A cerimônia foi simples e objetiva, e dorou pouco mais de 10 minutos. Usando roupas idênticas - terno bege claro, camisa azul e gravata da mesma cor - Barral e Oumnas não deixaram de sorrir um minuto sequer. Ambos passaram a usar uma aliança de prata na mão esquerda.

O primeiro casamento homoafetivo celebrado pela Embaixada da França no Brasil ocorre cerca de um mês depois de as autoridades francesas aprovarem a união entre pessoas do mesmo sexo. A lei na França autoriza também a adoção de crianças por casais homossexuais e foi sancionada pelo presidente francês, François Hollande, em 18 de maio.

Na França, o casamento gay gerou protestos a favor e contrários à lei. Manifestantes saíram às ruas, em ocasiões distintas, para protestar contra a nova lei, argumentando que ela agride os direitos da família. Os favoráveis ao texto saíram às ruas elogiando a medida, sob argumento de que ela promove a preservação dos direitos humanos no país.

Agência Brasil Agência Brasil
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