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Embaixada brasileira no Haiti teve muitos danos, diz diplomata

12 jan 2010 - 22h55
(atualizado em 13/1/2010 às 11h25)
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O embaixador do Brasil no Haiti, Igor Kipman, afirmou nesta terça-feira, em entrevista à rádio CBN, que o prédio da Embaixada em Porto Príncipe teve "muitos danos" com o terremoto de 7 graus na Escala Richter registrado no país às 19h53 de Brasília. Segundo Kipman, os brasileiros que vivem na região "estão bem".

Várias edificações foram destruídas em Porto Príncipe após o tremor de 7 graus
Várias edificações foram destruídas em Porto Príncipe após o tremor de 7 graus
Foto: EFE

O diplomata, que está no Brasil nesta terça, afirmou que cerca de 1,3 mil militares brasileiros vivem no Haiti, além de cerca de 50 civis. Kipman disse que ainda não há informações precisas sobre os danos pela dificuldade de contato com o país, que teve a telefonia afetada. Segundo ele, os militares brasileiros ficam em um local plano e sem prédios altos.

Terremoto

Um terremoto de magnitude 7 na escala Richter atingiu o Haiti nessa terça-feira, às 16h53 no horário local (19h53 em Brasília). Com epicentro a 15 km da capital, Porto Príncipe, segundo o Serviço Geológico Norte-Americano, o terremoto é considerado pelo órgão o mais forte a atingir o país nos últimos 200 anos.

Dezenas de prédios da capital caíram e deixaram moradores sob escombros. Importantes edificações foram atingidas, como prédios das Nações Unidas e do governo do país. No entanto, devido à precariedade dos serviços básicos do país, ainda não há estimativas sobre o número de vítimas fatais nem de feridos.

O Haiti é o país mais pobre do continente americano. O Brasil comanda cerca de 7 mil soldados da força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) no Haiti, enviada ao país em 2004, e tem cerca de 1,3 mil homens na região. As Forças Armadas Brasileiras participaram do socorro às vítimas de furacões no país em 2004 e 2008.

Fonte: Redação Terra
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