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Em Havana, Lula participa de lançamento de livro sobre espiões cubanos

30 jan 2013 - 00h04
(atualizado às 00h56)
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhou o jornalista Fernando Morais nesta terça-feira em Havana na apresentação do livro Os últimos soldados da Guerra Fria, sobre os cinco agentes cubanos condenados nos Estados Unidos por espionagem.

Lula acompanhou Fernando Morais em lançamento de livro
Lula acompanhou Fernando Morais em lançamento de livro
Foto: EFE

Durante o lançamento do livro de Morais na 3ª Conferência Internacional pelo Equilíbrio do Mundo, o ex-governante brasileiro não fez nenhum discurso e tampouco deu declarações à imprensa.

Lula chegou à capital cubana na segunda-feira e em seu primeiro ato público nesta terça depositou flores no monumento ao prócer independentista cubano José Martí, a quem o evento é dedicado.

Nesta quarta-feira, Lula deverá discursar durante uma conferência antes do encerramento do fórum, que reúne em Havana cerca de 600 representantes de 44 países, entre eles os ex-presidentes da Guatemala, Álvaro Colom, e da República Dominicana, Leonel Fernández.

Na apresentação do livro de Fernando Morais, o presidente da Assembleia Nacional cubana, Ricardo Alarcón, destacou que "Lula sempre esteve e sempre estará onde as causas dos nossos povos da América Latina o requisitarem".

Com relação à obra do jornalista brasileiro, Alarcón destacou que essa primeira versão em castelhano "aparece quando é requerida com mais urgência", quando o caso dos agentes cubanos passará pelo procedimento de apelação extraordinária, o último passo perante o sistema judiciário americano para tentar anular ou modificar suas penas.

Os cubanos René González, Gerardo Hernández, Ramón Labaniño, Fernando González e Antonio Guerrero foram detidos nos Estados Unidos em 1998, quando o FBI desmantelou a rede "Avispa", e acabaram condenados com altas penas de prisão em 2001 por conspirar e agir como agentes estrangeiros sem notificar o Governo americano.

Os cinco cubanos, que em seu país são considerados "heróis antiterroristas", admitiram que eram agentes do Governo cubano mas que espionavam "grupos terroristas de exilados que conspiravam" contra a ilha.

EFE   
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