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Dilma nega que Bolsa Família estimule procriação de famílias pobres

3 set 2013 - 14h16
(atualizado às 14h18)
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A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira, em sua coluna semanal Conversa com a Presidenta, o programa Bolsa Família, do governo federal. Questionada por uma jornalista de Sorocaba (SP), que afirmava que o programa estimulava o aumento da procriação entre as famílias mais pobres, Dilma rechaçou esta hipótese, declarando que "o que tem acontecido é exatamente o contrário em nosso País".

"Muita gente está tendo mais filhos para poder receber benefícios como o Bolsa Família. A senhora não acha que um país pobre como o nosso deveria, ao contrário, incentivar a paternidade e a maternidade responsáveis?", questionava Esther Fróes Brocchetto, 53 anos. "A taxa de fecundidade caiu em todo o Brasil e recuou ainda mais entre a população de baixa renda, especialmente do Norte e Nordeste, onde há mais pessoas recebendo o benefício do Bolsa Família", respondeu Dilma, rebatendo a afirmação da jornalista.

Segundo a presidente, o Bolsa Família contribui para a melhora de uma série de indicadores que influem na queda da taxa de fecundidade da população. "Pelas estatísticas, o número médio de filhos tende a cair com o aumento de renda, educação e inclusão social, aspectos reforçados pelo programa", argumentou, citando informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam que a taxa de fecundidade caiu de 2,38 filhos para cada mulher, no Censo 2000, para 1,86 dez anos depois.

Dilma também defendeu que o programa estimula a frequência escolar. "Não podemos esquecer, também, Esther, que o Bolsa Família, além de trazer um alívio imediato à situação de pobreza, tem tido sucesso em manter nossas crianças na escola. O abandono escolar caiu muito e hoje é menor entre os alunos do Bolsa Família", disse a presidente, que também credita ao programa "quase 20% da redução da mortalidade infantil" no Brasil.

Fonte: Terra
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