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Dilma indica Disque 100 para denunciar violência homofóbica

4 mai 2014 - 15h58
(atualizado às 15h59)
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A presidenta Dilma Rousseff tuitou neste domingo para o serviço Disque 100 ser usado nas denuncias de casos envolvendo violências homofóbicas. O número de telefone é um canal disponiblizado pela secretaria de Direitos Humanos (SDH) para receber denúncias contra violações aos direitos humanos. O lembrete da presidente foi feito em referência à 18ª Parada do Orgulho LGBT, realizada neste domingo, na cidade de São Paulo.

"Pessoas de todo o país estão hoje em São Paulo para participar da @paradalgbt. No ano passado, a @DHumanosBrasil lançou o Sistema Nacional LGBT, que articula politicas públicas em conjunto com estados, DF e municípios", escreveu Dilma. "O módulo LGBT do #Disque100 é hoje a principal ferramenta no combate à violência homofóbica. O serviço é gratuito, anônimo e funciona!", completou em novo post.

Lançado em junho do ano passado, o Sistema Nacional de Promoção de Direitos  e Enfrentamento à Violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Sistema Nacional LGBT) funciona por meio de centros de promoção e defesa – com apoio psicológico, jurídico, entre outros tipos de suporte – e por meio de comitês de combate à discriminação e à violência, com participação de representantes da sociedade.

Dados sobre violência 

Em 2012, segundo o relatório divulgado pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH), foram registradas 3.084 denúncias de violência contra homossexuais, bissexuais, travestis e transexuais; e mais de 9,9 mil violações de direitos relacionados à população LGBT. A estatística envolve 4,8 mil vítimas e 4,7 mil acusados. O estudo ainda mostrou que houve uma mudança de perfil dos denunciantes, que, antes era sobretudo a própria vítima. 

Em 2012, constatou-se que 47,3% das denúncias foram feitas por desconhecidos. Dos casos de violência, 71,3% são contra pessoas do sexo biológico masculino e 20,1%, feminino; 60,4% são gays; 37,5%, lésbicas; 1,4%, travestis; e 0,49%, transexuais. 

Esses dados são baseados na sistematização de informações colhidas pelos serviços Disque 100, da SDH, e Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), e pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no atendimento médico às vítimas.

Agência Brasil Agência Brasil
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