Dilma diz que execução de iraniana seria uma "barbaridade"
A presidente eleita, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira que a execução Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de adultério e do assassinato de seu marido e condenada à morte pelo governo do Irã, seria uma "barbaridade" e se declarou "radicalmente contra" sua pena.
Em entrevista coletiva em sua primeira visita ao Palácio do Planalto desde que foi eleita, Dilma ressaltou que "mesmo se levando em conta os costumes de outras culturas", a morte de Sakineh "seria uma coisa bárbara".
Dilma não falou sobre como será sua relação com o Irã, país com o qual o atual governo manteve relações próximas.
No entanto, destacou que ela tem "uma posição bem intransigente quantos aos direitos humanos". "Defendemos a paz e receberemos bem todos aqueles que dialogarem conosco em paz", ressaltou.