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Dilma determina que Itamaraty resolva caso de ativista do Greenpeace

Gaúcha Ana Paula Maciel está presa na Rússia acusada de pirataria em protesto no Ártico

10 out 2013 - 13h53
(atualizado às 14h07)
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Se considerados culpados, os ativistas podem pegar até 15 anos de cadeia
Se considerados culpados, os ativistas podem pegar até 15 anos de cadeia
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace / Divulgação

A presidente Dilma Rousseff solicitou nesta quinta-feira ao ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, contato de alto nível (entre as cúpulas governamentais) com o governo da Rússia para encontrar uma solução para o caso da bióloga gaúcha Ana Paula Maciel, acusada de pirataria após ser presa com mais 29 militantes do Greenpeace durante protesto contra a exploração de petróleo no Ártico.

"Determinei ao Ministério de Relações Exteriores que desse toda assistência à brasileira Ana Paula Maciel, detida na Rússia durante protesto ambiental", escreveu Dilma, em sua conta no Twitter. "Solicitei ao ministro Figueiredo contato de alto nível com o governo russo para encontrar solução para Ana Paula", completou.

Ontem, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara informou que encaminharia ao governo russo pedido para que Ana Paula responda ao processo em liberdade. O requerimento para o pedido é de autoria do deputado Henrique Fontana (PT-RS) e foi aprovado ontem. O pedido será encaminhado à Embaixada da Rússia em Brasília.

Ana Paula, que é bióloga, foi detida em Murmansk, no Norte da Rússia, no dia 18 de setembro. Os ativistas eram tripulantes do navio quebra-gelo Arctic Sunrise e estavam no local para protestar contra a estatal russa Gasprom. Os ativistas foram presos ao tentar escalar a plataforma Prirazlomnaya, que é a primeira em alto-mar na região e, segundo a organização, tem previsão para começar a operar no próximo ano.

Agência Brasil Agência Brasil
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