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Dilma cobra "rigorosa apuração" de vazamento na bacia de Campos

11 nov 2011 - 21h13
(atualizado em 12/11/2011 às 17h27)
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Diogo Alcântara
Direto de Brasília

A presidente da República, Dilma Rousseff, determinou "atenção redobrada e uma rigorosa apuração" do vazamento de petróleo no campo Frade na Bacia de Campos, segundo nota à imprensa divulgada na noite desta sexta-feira. O incidente aconteceu na noite de quarta-feira em um poço de petróleo que estava sendo perfurado pela empresa Chevron Brasil - braço brasileiro da americana Chevron.

"A presidenta Dilma Rousseff determinou atenção redobrada e uma rigorosa apuração das causas do acidente, bem como de suas responsabilidades. Independentemente do tamanho do vazamento, o fato deve ser rigorosamente apurado", diz um trecho da nota.

O texto diz ainda que órgãos do governo e a Agência Nacional de Petróleo e Gás (ANP) estão monitorando o caso. "O governo, por meio do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e da Marinha do Brasil, está acompanhando e apoiando todas as providências de responsabilidade da empresa Chevron Brasil para interromper o vazamento."

Ontem, a ANP iniciou investigação sobre o vazamento de óleo em Campos, principal bacia marítima de produção no Brasil. Uma fenda no fundo do mar foi avistada no local, disse a assessoria de imprensa da Chevron. Mas a empresa afirmou que ainda não há conclusão sobre a causa do acidente. De acordo com a ANP, a mancha está a 1 km da plataforma que produz petróleo em Frade.

A Chevron, que possui 51,7% do campo de Frade, disse, em nota, que está "ciente de um vazamento de óleo localizado entre os campos de Frade e Roncador, na bacia de Campos". A Petrobras possui participação acionária de 30% no campo de Frade, enquanto o consórcio Frade Japão Petróleo detém os demais 18,3%.

O grave acidente no Golfo do México com uma plataforma da BP, em abril de 2010, elevou a atenção de empresas e do órgão regulador no Brasil para a possibilidade de acidentes no País, onde a maioria da produção de petróleo ocorre em mar. A ANP tem aumentado as exigências em relação a segurança das instalações, o que inclusive provocou paradas não programadas de unidades de produção da Petrobras.

Com informações da agência Reuters.

Fonte: Terra
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