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DF: sem-terra reivindicam assentamento para 60 mil famílias

5 set 2011 - 12h44
(atualizado às 12h54)
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Cerca de 200 representantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) chegaram a Brasília nesta segunda-feira para uma série de atividades na capital federal. Eles fizeram um percurso de mais de 200 km, de Goiânia até Brasília. Os integrantes do movimento ficarão acampados até a próxima sexta-feira no Parque da Cidade, no centro de Brasília.

A 'Marcha da Reforma Agrária do Século 21: Aperte a Mão de Quem o Alimenta' tem como objetivo pedir o assentamento de 60 mil famílias que se estão acampadas nas estradas de todo o país, a desapropriação de terras improdutivas e o combate ao uso excessivo de agrotóxicos nas lavouras.

"Estamos apresentando ao governo um projeto de empresa agrícola comunitária, em que os trabalhadores são donos da produção e essa produção se baseia na agroecologia, ou seja, em alimentos sem uso de agrotóxicos", disse o coordenador do movimento, Edvaldo de Oliveira.

O líder informou ainda que os representantes devem se reunir com o presidente do Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra), Celso Lisboa de Lacerda, com a presidente Dilma Rousseff e com ministros do governo. As reuniões inda não estão confirmadas.

Por causa dos manifestantes, a administração do Ministério da Fazenda reforçou a segurança no prédio principal do órgão. Na semana passada, um grupo de sem-terra ocupou a entrada do edifício. O MLST é formado por dissidentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Além da reivindicação por assentamentos, o grupo combate ao uso excessivo de agrotóxicos
Além da reivindicação por assentamentos, o grupo combate ao uso excessivo de agrotóxicos
Foto: Agência Brasil
Agência Brasil Agência Brasil
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