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Detento morre no presídio de Pedrinhas, no Maranhão, mesmo com presença da PM

2 jan 2014 - 18h26
(atualizado às 20h47)
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Um preso morreu nesta quinta-feira em uma cadeia de São Luís, no Maranhão, apesar da presença da Polícia Militar que desde sexta-feira passada reforça a segurança nos presídios da região, uma das mais violentas do país, segundo informou a "Agência Brasil".

O incidente, que ocorreu na madrugada desta quinta, aconteceu no complexo penitenciário de Pedrinhas, o maior do estado e onde ocorreu a maior parte das 60 mortes registradas nas diferentes prisões do Maranhão, três delas decapitadas, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Em 27 de dezembro, 60 policiais atuam "por tempo indeterminado" em diversas prisões do estado devido à violência registrada nos últimos meses e à superpopulação carcerária.

A decisão de intervir nos presídios foi tomada depois que uma comissão de representantes do Ministério Público e do CNJ realizou uma inspeção em diferentes prisões do estado.

Após a visita, o CNJ relatou em um relatório que a aglomeração das prisões não oferece "condições para manter a integridade física dos presos, seus parentes e que freqüentam os presídios", especialmente o de Pedrinhas.

De acordo com a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Estado do Maranhão, atualmente há 2.196 presos no complexo penitenciário, que tem capacidade para 1.770 pessoas.

De acordo com o Governo do Maranhão, a Polícia Militar não assumiu a direção das unidades, mas se encarrega de reforçar a segurança.

O objetivo é aumentar a frequência de visitas às celas, intensificar os processos de segurança e reforçar a vigilância noturna, assinalaram as mesmas fontes.

EFE   
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