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Desemprego no Brasil sobe em abril e chega ao maior nível em quatro anos

21 mai 2015 - 11h11
(atualizado às 11h52)
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A taxa de desemprego no Brasil subiu para 6,4% da população economicamente ativa em abril, o maior nível em um mês nos últimos quatro anos, informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

O desemprego, que nos últimos meses começou a refletir a forte desaceleração da economia brasileira, não era tão elevado para um mês desde março de 2011, segundo as estatísticas do organismo oficial.

A taxa subiu 0,2% desde os 6,2% de março deste ano e saltou 1,5% em comparação aos 4,9% do mesmo mês do ano passado.

Até o ano passado, quando a taxa média de desemprego caiu para 4,8%, o menor nível histórico, o Brasil havia reduzido o índice de desemprego a níveis mínimos apesar da crise internacional e do pouco avanço da economia nacional, que só cresceu 0,1% em 2014.

Mas o mercado de trabalho começou a perder vigor este ano devido à forte desaceleração, que pode se agravar em 2015, para quando os analistas preveem uma contração econômica de 1,2%.

Segundo o relatório divulgado nesta quinta-feira, o número de desempregados em abril nas seis maiores regiões metropolitanas do país, nas quais é medido o índice nacional, se situou em 1,6 milhões, com um crescimento de 32,7% com relação ao mesmo mês do ano passado.

Isto significa que, nos últimos 12 meses, 384 mil pessoas se somaram ao contingente nacional de desempregados. O número de pessoas empregadas nas mesmas regiões se manteve em 22,8 milhões, relativamente estável em relação a março deste ano e a abril de 2014.

O governo informou que a renda média do trabalhador brasileiro caiu para R$ 2.138,50, com uma redução de 0,5% em relação a março e de 2,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado.

O índice oficial de desemprego no Brasil mede o número de pessoas que procuram emprego em Salvador, Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, por isso não leva em conta os já integrados pelo setor informal e os que desistiram de buscar emprego.

EFE   
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