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Desemprego no Brasil em novembro marca seu menor nível em 2012

21 dez 2012 - 12h07
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A taxa de desemprego no Brasil em novembro foi de 4,9% da população economicamente ativa, o menor nível neste ano e o índice mais baixo para um mês de novembro desde 2002, informou nesta sexta-feira o governo.

A taxa de desemprego em novembro foi a segunda menor para um mês desde que o índice começou a ser medido com critérios mais rigorosos há uma década e supera o índice de 4,7% registrado em dezembro de 2011, segundo os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

O índice de novembro foi 0,3 pontos percentuais inferior ao do mesmo mês do ano passado (5,2%) e 0,4 pontos percentuais menor ao de outubro deste ano (5,3%).

O número de desempregados em novembro nas seis maiores regiões metropolitanas do país, nas quais é medido o índice nacional, ficou situado em 1,2 milhões, praticamente igual ao do mesmo mês do ano passado, mas em 8% inferior ao de outubro.

Isso significa que o número de desempregados no Brasil foi reduzido em cerca de 106 mil entre outubro e novembro.

O número de empregados nas mesmas seis regiões metropolitanas chegou a 23,5 milhões, número similar ao de outubro, mas 2,8% superior ao de novembro do ano passado.

O Brasil gerou 634 mil novos empregos nos últimos 12 meses apesar da crise econômica internacional, que afetou principalmente o setor industrial brasileiro.

De acordo com o IBGE, o salário médio do trabalhador brasileiro em novembro foi de R$ 1.809,60, o maior valor desde que começou a ser medido em março de 2002 e 5,3% superior ao do mesmo mês do ano passado.

Os dados do órgão oficial revelam que o Brasil continua gerando empregos e que a renda segue aumentando apesar da desaceleração econômica provocada pela crise e que situará o crescimento deste ano em seu menor nível desde 2009.

Segundo as previsões do Banco Central, após ter se expandido 7,5% em 2010 e 2,7% no ano passado, a economia brasileira apenas crescerá 1% em 2012.

O índice oficial de desemprego mede o número de pessoas que procura trabalho nas cidades de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, por isso que não leva em conta os já absorvidos pelo setor informal ou os que desistiram de buscar.

EFE   
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