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Deputado quer que governo explique ação contra caminhoneiros

3 mar 2015 - 12h46
(atualizado às 16h59)
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A situação ficou tensa durante a manhã
A situação ficou tensa durante a manhã
Foto: Alessandro Castro / PRF-RS

As ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional de Segurança para o desbloqueio de rodovias ocupadas por caminhoneiros e manifestantes no Rio Grande do Sul deve ser alvo de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado. Dezenas de pessoas foram presas em confrontos com as forças policiais desde a última semana.

A proposta, que ainda deve ser votada em duas comissões para que seja aprovada, é de autoria do deputado gaúcho Marcel Van Hatem (PP), que acredita que as forças de segurança tem sido usadas de forma política para conter os protestos de caminhoneiros.

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Tropa de Choque da PRF entrou em ação
Foto: Alessandro Castro / PRF-RS

“A população tem acompanhado isso, e acredito que tem sido feito de uma forma truculenta, até porque o apelo dos caminhoneiros extrapolou os limites das reivindicações para outros setores. E isso causa preocupação porque estão marcadas em todo o Brasil manifestações para o dia 15”, disse, referindo-se a manifestação que pedirá o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Na semana passada, na cidade de Três Cachoeiras no norte do Estado, caminhoneiros e populares que aderiram a manifestação entraram em confronto com a polícia. A Tropa de Choque da PRF teve que usar bombas de gás para liberar a BR-101. Segundo relatos dos policiais, mulheres e crianças foram usadas como escudo humano.

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Deputado Marcel Van Hattem (dir.) protocola pedido de audiência pública na ALE-RS
Foto: Divulgação / Assessoria de Comunicação

A situação voltou a se repetir em Camaquã, onde foram registrados novos confrontos na região que resultaram em ao menos 19 pessoas detidas.

Para a possível audiência a ser realizada na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Hattem afirma que representantes das forças de segurança, Ministério da Justiça e entidades representativas dos caminhoneiros.

Fonte: Terra
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